Galo desencantou no Mineirão, contou com expulsão no Carabobo, e garantiu vaga na 3ª preliminar da Libertadores
Os venezuelanos ficaram para trás. Inspirado e cumprindo a promessa de dar ao torcedor uma boa atuação, apesar de um susto no fim do primeiro tempo, o Atlético venceu o Carabobo por 3 a 1, despachou o primeiro adversário na Libertadores e avançou à terceira fase do torneio de clubes mais importante da América do Sul. A noite desta quarta-feira (1) foi de festa nas cadeiras do Mineirão e de alívio no gramado do Gigante da Pampulha.
Nesta quinta (2), mesmo sem entrar em campo, Coudet e seus comandados terão dever de casa: a partir das 21h (de Brasília), eles acompanharão o duelo entre Millonarios-COL e Universidad de Quito-EQU, que terminou empatado sem gol no confronto de ida e que será decidido no El Campín, na Colômbia.
Mudanças na equipe
Em relação ao primeiro jogo, disputado em Caracas, o técnico Eduardo Coudet promoveu três alterações na equipe principal. Na zaga, o uruguaio Maurício Lemos assumiu a vaga deixada pelo lesionado Bruno Fuchs; na lateral, o argentino Saravia entrou no lugar de Mariano; no ataque, Sasha retornou ao banco de reservas e Hulk, titular absoluto, figurou entre os onze.
Primeira chance de jogo
A primeira grande chance do confronto em Belo Horizonte foi dos visitantes. Buscando a inédita classificação numa edição de Libertadores, o Carabobo se aventurou ao ataque e quase abriu o placar. Após chute forte, porém, a bola saiu para a linha de fundo, em escanteio.
Força da torcida
Antes mesmo de a bola rolar, a torcida do Atlético já fazia grande festa no Mineirão. Nem quando o Carabobo ensaiava dominar os primeiros minutos, os mais de 45 mil torcedores cessaram os cantos para empurrar o Galo.
Abriu a porteira
Aos 15 minutos, veio ao alívio que abriu caminho para a vitória da classificação. Maior arma ofensiva do Galo, o atacante Hulk entrou na área e, num chute de primeira, superou o goleiro Vachoux. Esse foi o primeiro gol dele na atual edição, mas o 13º pelo clube em Libertadores.
Mais um!
Dois minutos depois, foi a vez de Paulinho levar a passa ao delírio. O camisa 10 aproveitou rebote após chute fraco de Pedrinho e não perdoou, estufando mais uma vez a rede do Carabobo. A Massa, nas cadeiras, foi ao delírio.
Sustos e gol
Nos minutos seguintes, apesar de ter o domínio da posse de bola e das ações, o Galo deu duas boas chances ao Carabobo, obrigando Everson a trabalhar. Contudo, na terceira, num chute de fora da área, o goleiro atleticano não conseguiu evitar o gol dos venezuelanos.
Após cobrança de escanteio rebatida, Pernía, de longe, chutou rasteiro e diminuiu o placar no Gigante da Pampulha, dando esperanças aos visitantes e preocupação aos brasileiros.
Com a reclamação do arqueiro do alvinegro, pedindo impedimento no lance, o árbitro Diego Haro recorreu ao VAR, que precisou de pouco mais de três minutos para validar o tento.
Expulsão
Logo aos 3 minutos da etapa complementar, o time venezuelano teve baixa importante. Pernía, autor do gol, levou amarelo por entrada em Hulk, mas, como já tinha outro, acabou levando o vermelho e deixando a equipe com um a menos em campo.
Elemento surpresa para as redes
Aos 27 minutos, quando os venezuelanos ensaiavam buscar o empate e a torcida já começava a vaiar o meia Patrick, mal no jogo, um elemento surpresa apareceu para ampliar o marcador. Edenilson, uma das novidades da temporada, mostrou ginga de atacante, deslocou a defesa e mandou para o fundo da rede, fazendo o terceiro gol atleticano.
Pênalti perdido
Já nos minutos finais de jogo, Patrick sofreu pênalti de Lujano, que foi punido com cartão amarelo. O cobrador oficial do Galo é Hulk, mas quem assumiu a responsabilidade foi Vargas. Mesmo com histórico de boas cobranças, o chileno bateu mal, e mandou a bola à direita do gol.
As informações são da Itatiaia.
Foto: Pedro Souza.