Associação denuncia problemas no Mercado Livre do Produtor

Em visita técnica ao Mercado Livre do Produtor (MLP), na CeasaMinas, central de abastecimento do Estado, a Comissão de Administração Pública da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) constatou uma série de problemas que impactam diretamente o trabalho dos comerciantes e funcionários e até mesmo a circulação de visitantes.

interdição pelo Corpo de Bombeiros, desde janeiro, da Pousada do Produtor, local de descanso e pernoite dos comerciantes, foi um dos principais problemas detectados pelo vice-presidente da comissão, deputado Osvaldo Lopes (PSD), autor do requerimento para realização da visita. Mas não foi o único.

Também foram observados banheiros em péssimas condições de uso, com vasos sanitários impróprios; muita sujeira; presença de animais como ratos e pombos, que espalham fezes e urina por todo lado; estacionamento inadequado; forte odor de urina pelos corredores e acúmulo de água em vários trechos, que se transformam em focos de mosquito e fonte de doenças.

Além disso, os visitantes constataram outros problemas que afetam os trabalhadores locais, como falta de sinalização, numeração e demarcação das áreas destinadas à comercialização, para orientação dos expositores, e excesso de buracos e obstáculos nas vias e corredores, dificultando a circulação dos carretos e muitas vezes provocando acidentes com perda de mercadoria.

Durante a visita, o vice-presidente da comissão foi acompanhado pelo presidente da Associação dos Produtores de Hortifrutigranjeiros das Ceasas do Estado de Minas Gerais (APHCEMG), Ladislau Jerônimo de Melo, e pelo vereador da Câmara Municipal de Belo Horizonte, Wesley Autoescola. Segundo o presidente da entidade, que solicitou a visita dos parlamentares, a diretoria da Ceasa não estaria dando a devida atenção ao pequeno produtor local.

Na CeasaMinas, existem duas formas de comercialização de produtos: as lojas e o MLP, conhecido como “Pedra”. O MLP funciona desde 1974 e é um espaço onde pequenos agricultores autônomos podem vender diretamente seus produtos.

Por: Assembleia Legislativa de Minas Gerais

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Pesquisar