Após um mês da campanha ‘Linha Segura’, polícia recebeu 44 denúncias contra linhas cortantes

Após um mês da campanha “Linha Segura”, lançada no primeiro dia de agosto pelo jornal Hoje em Dia, o canal de denúncias da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp) recebeu um total de 44 denúncias contra o uso e comércio ilegal de linhas chilenas e de cerol. O número é referente às denúncias repassadas ao órgão em setembro deste ano.

Segundo o órgão, deste total de denúncias recebidas em todo o Estado, quatro já foram finalizadas e outras 40 seguem em andamento.

Uma semana após o início da campanha, no dia 8 de agosto, uma informação recebida pelo canal levou a Polícia Civil (PC) a prender um homem de 36 anos que comercializava linhas cortantes em um bairro não divulgado de Belo Horizonte.

O suspeito foi preso em flagrante por crime ambiental, já que possuía depósito para venda de produto nocivo à saúde humana. Na loja, foram apreendidas várias carretilhas com linhas chilenas e sacos de um pó branco (possivelmente de vidro), que seria usado para a fabricação de cerol.

“Linha Segura”

A campanha de conscientização e mobilização “Linha Segura” visa evitar que o cerol destrua vidas e sonhos. Principal medida para evitar novas tragédias, a denúncia do uso ou comércio do material cortante pode ser feita de forma anônima, pelo telefone 181, o Disque-Denúncia.

Desde 2002, a utilização e a venda de linhas cortantes é proibida por lei. Quem for flagrado cometendo a irregularidade está sujeito a multas que variam de R$ 100 a R$ 1.500. Se o uso resultar em prejuízos patrimoniais, ferimentos ou morte, o infrator pode parar atrás das grades.

Além do Disque Denúncia 181, as denúncias podem ser feitas pelo 190 da PM. “A pessoa pode, inclusive, acenar para uma viatura e mostrar o local. Mas, se não quiser se identificar por medo, por conhecer o denunciado ou qualquer outra razão, o 181 é a melhor opção”, explica o major da Polícia Militar Flávio Santiago.

Com Hoje em Dia

Postado originalmente por: Portal Sete

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