Bom despenho econômico deve impulsionar investimentos em diversos setores em Minas Gerais
O ano de 2021 pode ser de retomada para alguns setores da economia mineira. Mesmo com as incertezas geradas em decorrência da pandemia do novo coronavírus, ramos como o de alimentos e o aeroespacial devem alavancar a recuperação econômica de Minas Gerais ainda em 2021.
No ano passado, a Agência de Promoção de Investimento e Comércio Exterior de Minas Gerais (Indi) superou a meta de R$30 bilhões em investimentos para o Estado, fechando o ano com R$ 32 bilhões. O presidente do Indi, Thiago Toscano, diz que a meta inicial para o ano segue em R$ 30 bilhões, de acordo com o planejamento estabelecido para os quatro anos de governo, iniciado em 2018.
Toscano afirma que que os setores aeroespacial, eletroeletrônico e de fármacos, permanecem os mesmos do início da gestão. A estratégia também visa investir em áreas que diversifiquem a cadeia produtiva e impulsionem a exportação de Minas Gerais para outros estados.
O cenário é animador. A Heineken já anunciou um aporte de R$ 1,8 bilhão na construção de uma fábrica em Pedro Leopoldo, na região Central de Minas. O Grupo Petrópolis também vai expandir a planta em Uberaba, no Triângulo Mineiro, com mais R$ 135 milhões. A fabricante de latas de alumínio Ball Corporation, investirá R$ 500 milhões, em Frutal, na mesma região.
Ainda no ramo de alimentos, é prevista a inauguração da fábrica da McCain, que investiu R$ 550 milhões em Araxá, no Alto Paranaíba.
No setor aeroespacial, a expectativa pelo retorno gradual do fluxo de voos no Aeroporto Internacional de Confins é grande. O aeroporto da capital receberá novos voos internacionais das companhias aéreas JetSmart, que ligará o Estado a Santiago, no Chile, e a estadunidense Eastern Airlines, com destino aos Estados Unidos.
É esperada ainda uma expansão da Eurofarma, em Montes Claros, na região Norte do Estado, além de investimentos já confirmados pela indiana ACG, em Pouso Alegre, no Sul de Minas.
No final de 2020 houve a inauguração do centro de distribuição da Amazon, em Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, que contribuiu para a movimentação do setor de eletroeletrônicos.