Após duas internações e passagem pela UTI, Policial Civil vence coronavírus e se recupera em casa

Após duas internações e passagem pela UTI, Policial Civil vence coronavírus e se recupera em casa
Alessandro ao lado da esposa Hoksana após ter alta do hospital / Fotos: reprodução arquivo pessoal
Após receber alta, Alessandro agradeceu toda equipe médica do HSP pelo tratamento recebido

O coronavírus vem assolando milhares de vidas em vários países e os números continuam crescendo. No Brasil não é diferente. Mas diante de tantas notícias ruins, em Muriaé, o Policial Civil Alessandro Maximino, após ficar internado por duas vezes, contou detalhes de sua difícil e vitoriosa recuperação, durante uma entrevista exclusiva ao à Rádio Muriaé nesta quinta-feira (21). (Clique abaixo da primeira foto e ouça a entrevista na íntegra).

Alessandro, popularmente conhecido como Baby, é policial e sempre teve uma vida saudável. Praticante ativo do cross fit e ex-lutador de muay thai, contou que por pouco não foi nocauteado pela doença.

A falta de ar foi o primeiro sintoma que apareceu. Após a realização de uma radiografia, os médicos disseram que seu pulmão estava semelhante o de alguém com a covid-19, fato confirmado dias depois com exame realizado pela Funed.

Em meio a muita dor no corpo e falta de ar, Alessandro ficou internado, isolado no sexto andar do Hospital São Paulo e quando os sintomas começaram a diminuir, ele recebeu alta. Dias depois voltou novamente a ser hospitalizado e chegou a ficar na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

Meu maior medo não era a morte, mas sim partir e deixar pessoas que precisam de mim, como minha esposa e filhas”, contou Alessandro durante a entrevista.

Recentemente Alessandro teve alta e segue em isolamento em sua casa num quarto separado, não podendo ter contato com ninguém.

Nesta terça-feira ele fará mais um exame para saber se está livre da doença e se estiver se sentindo em condições, poderá voltar as suas atividades normais.

Essa doença não é brincadeira. Tive dores quase insuportáveis. Aqueles que podem ficar em casa, que fiquem. Tenho uma criança de dois anos e não posso abraça-la. Essa sim é a pior dor que sinto”, concluiu Alessandro.

 

Fonte : Rádio Muriaé

Postado originalmente por: Rádio Muriaé

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