Análise de DNA identifica corpo carbonizado em zona rural de Muriaé

Análise de DNA identifica corpo carbonizado em zona rural de Muriaé
O corpo foi encontrado em outubro do ano passado, em uma estrada vicinal, próximo a comunidade de Campo Formoso – Foto: Arquivo Rádio Muriaé

No dia 11 de novembro do ano passado o principal suspeito do homicídio foi preso pela PC no bairro Santa Terezinha – Foto: Arquivo Rádio Muriaé

A Polícia Civil confirmou o nome da vítima morta carbonizada numa estrada vicinal, próximo a Comunidade de Campo Formoso. Trata-se de Luciano Heleno de Freitas, de 39 anos, conhecido também como Cepacol, natural de Quatis, região do Vale do Paraíba e residia em Muriaé.

A análise do DNA foi feita pela Seção Técnica de Biologia Forense da Polícia Civil em Belo Horizonte.

Nesta quarta-feira (04), em entrevista à Rádio Muriaé, o delegado da Divisão de Homicídios e Inteligência Tayrony Espindola disse que o resultado confirmou a linha de investigação traçada pelos agentes desde os primeiros dias após o crime.

Segundo o delegado, Luciano antes de ser morto, foi brutalmente torturado e carbonizado ainda vivo, após ser sequestrado, julgado e condenado a morte pelos traficantes.

Ainda de acordo com Tayrony, cinco pessoas foram presas, suspeitas de participarem do crime, dentre eles o chefe do tráfico de drogas do bairro Santa Terezinha.

As investigações afirmam que a vítima furtou armas dos traficantes e com o objetivo de intimidar as testemunhas, os bandidos agiram com extrema violência.

Com a confirmação da identidade da vítima, o inquérito foi concluído e enviado ao Ministério Público. Se condenados, os suspeitos poderão permanecer na prisão por até 30 anos.

O corpo de Luciano segue no Instituto Médio Legal (IML) e com a conclusão das investigações, será liberado à família.

 

Fonte : Rádio Muriaé

Postado originalmente por: Rádio Muriaé

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