Aberturas e fechamentos de empresas em Minas Gerais seguem instáveis durante a pandemia

A Jucemg registrou 20.563 CNPJs que deixaram de existir e 26.230 que foram abertos

Durante a pandemia do novo coronavírus que gerou forte recessão econômica no estado, o número de empresas em atividade em Minas Gerais subiu entre março e agosto de 2020. Os dados da Junta Comercial de Minas Gerais (Jucemg) registram 20.563 CNPJs que deixaram de existir e 26.230 que foram abertos.  

A abertura de novos estabelecimentos prevaleceu, mas os dados ainda mostram que no decorrer da pandemia as empresas foram afetadas. Nos três primeiros meses do ano, a Junta contava em média com 4.000 novos CNPJs mensais, em abril houve uma queda de cerca de 1.200 empresas.  

Após a baixa, os números voltaram a subir, e em julho e agosto foram registrados 5.553 novos negócios em cada mês. O setor dos Empresários Individuais (EI) e as Sociedades Limitadas (LTDA) estão em maiores números de abertura e também de fechamentos. Juntos, somam 84% das novas empresas e 90% das extintas. 

O presidente da Jucemg, Bruno Falsi, salientou que os setores acabam dependendo um do outro. “Por mais que os impactos tenham sido diferentes para cada setor, a economia é como um efeito dominó: um puxa o outro. Se está bom pra um, acaba afetando o outro e assim vai”, ressaltou.  

Conforme os dados, os números estão instáveis ao passar dos meses, alguns setores apresentando quedas e outros mostrando avanço. O agronegócio, a construção civil e a tecnologia são áreas que estão seguindo bem, já os bares e restaurantes são serviços que estão em crise. 

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