Com a pandemia, aumentou o tempo de crianças e adolescentes dentro de casa, principalmente com o fechamento das escolas.
Com isso, cresceu também o número de acidentes domésticos nesta faixa etária, afinal, toda criança gosta de brincar, e se não tiver um espaço adequado, eles improvisam.
Nesta quarta-feira (19) o departamento de jornalismo da Rádio Muriaé conversou com o ortopedista João Paulo Agostinni para falar sobre o assunto.
Segundo ele, foi perceptível o aumento de fraturas em crianças com a faixa etária de 0 a 11 anos. As principais fraturas que ocorrem nesta idade são lesões nos pulsos, clavícula, nos braços e pés.
De acordo com o especialista, a criança, após sofrer a queda e os pais perceberem algo diferente, é importante procurar atendimento médico o quanto antes. O uso do gelo para minimizar a dor é fundamental.
O tratamento
Dr. João Paulo informou que cada lesão, de acordo com o grau, é feito um tratamento específico, porém, a mais comum, realizada nesses traumas é a tradicional imobilização com gesso, o que gera mais eficiência e um menor tempo na recuperação. Quando se trata de crianças, as fraturas são curadas com uma maior rapidez.
Recomendação importante
Para evitar fraturas, segundo o ortopedista, é simples. É importante que os pais acompanhem seus filhos e as crianças, ao praticarem atividades como andar de bicicleta, skate, patins, dentre outras recreações. Nesses casos, é importante o uso dos equipamentos de proteção individual.
Dr. João Paulo Agostini Chequer é Ortopedista e Traumatologista pelo Hospital Municipal Miguel Couto-RJ. Membro da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia , SBOT e da Associação Médica Brasileira, membro da ABOOM e ABDOR, membro da Sociedade Brasileira de Terapia por Ondas de Choque e especialista em quadril pelo Hospital de Força Aérea do Galeão.
Em Muriaé, Dr. João Paulo realiza atendimentos na UPA em pacientes com consultas marcadas pela Secretaria Municipal de Saúde e no Prontocor.
Postado originalmente por: Rádio Muriaé