Operação da Polícia Federal e Polícia Militar de Minas Gerais prendeu duas pessoas, na ação denominada de Salve o Jequitinhonha, que visa combater crimes ambientais, em garimpos ilegais. Ainda foram cumpridos 16 mandados de busca e apreensão. Especula-se que 900 garimpeiros atuavam em cinco trechos do Rio Jequitinhonha.
A operação ainda contou com o apoio da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável. Um dos presos, de acordo com os militares, era dono de um dos terrenos onde era feita a extradição ilegal. O outro suspeito preso era o financiador do garimpo.
A polícia ainda procura por oito pessoas. Como ainda não foram encontrados, os demais suspeitos seguem como foragidos.
A operação da Polícia Federal constatou que 900 garimpeiros atuavam de forma ilegal em cinco cidades do Rio Jequitinhonha, entre dos municípios de Diamantina, na Região Central e Couto de Magalhaes, no Vale do Rio Doce.
A operação ainda levou a informação de que os garimpos ilegais faturaram até R$ 20 milhões. As vendas das pedras preciosas eram feitas, na maioria das vezes, para países da Europa e Ásia.
Os equipamentos utilizados pelos garimpeiros, como tratores e dragas foram queimados pelos militares para que o grupo não volte a garimpar no local.