Após 32 anos, a emissora se reinventou, mudou a identidade e adotou o sertanejo como destaque na programação
Há quem diga que a vida só começa aos 40, então, sendo assim, os amantes do rádio, na região leste de Minas, têm muito o que esperar, pois é nisso que acredita Dom Antonio Carlos Félix, arcebispo de Governador Valadares, no Vale do Rio Doce, e presidente da Fundação XXIII, mantedora da rádio Mundo Melhor, 97,7, antes AM 850, que passou a ser 93,3, – 97,7 e completa, neste mês, 40 anos de história na cidade, levando informação, entretenimento, música e evangelização aos ouvintes.
Referência para a radiodifusão na região, a emissora que começou a operar em 1978. Nos primeiros sete anos, devido às condições dos aparelhos da época, só colocava no ar programação gravada. “Fazer rádio na década de 70 era muito mais trabalhoso. Exigia muita atenção dos operadores, pois os equipamentos não ofereciam suporte necessário. Era preciso muita agilidade e destreza para manusear todo o material e os equipamentos”, explica Dom Félix.
Com o passar dos anos e uma programação eclética, a emissora se consagrou em Governador Valadares, nos primeiros 32 anos, e nos oito últimos, passou por algumas transformações que lhe trouxeram mais jovialidade e uma nova identidade. Para isso, equipamentos de qualidade foram adquiridos e a emissora se adequou as novidades do mercado. “Nós acompanhamos todos os avanços tecnológicos, tanto de equipamentos como de comunicação com os ouvintes, por meio do site, aplicativo e do WhatsApp”, afirma Beatris Coelho Braga, diretora da rádio.
A comunicação na emissora também mudou, com isso, um novo perfil foi criado, tendo o sertanejo, jornalismo e, claro, a qualidade de vida da população como carros chefe da programação, tornando a rádio sucesso de audiência e orgulho para os profissionais que compõe a equipe. “O rádio é um segmento cultural, informativo e, é um prazer sentir que as pessoas valorizam tudo isso, não somente conferindo audiência, mas aderindo ao nosso trabalho, acompanhando a nossa programação”, afirma Benedito Silvestre, comunicador da rádio.
Coberturas jornalísticas e prestação de serviços
A rádio, como instrumento de informação, realizou grandes coberturas para os valadarenses, como as enchentes sofridas pelo Rio Doce, sendo a emissora que mais informou sobre os níveis elevados do rio em 1979, 1983 e 1996. Ainda tendo o Rio Doce como destaque, após o rompimento da barragem de Fundão, em Mariana, na região Central, que encheu o Rio Doce de lama, a rádio realizou campanhas para adquirir água mineral e informar os ouvintes.
A rádio ainda conta, em sua programação, com entradas jornalísticas de hora em hora, e o programa “Fala Jairo”, do apresentador Jairo Taborda, que atua na emissora há mais de 30 anos, e um portal de notícias com os principais acontecimentos da região. “Nossa rádio se preocupa em divertir, mas também em informar com seriedade e responsabilidade o público. Nosso jornalismo busca sempre inovar e estar atento ao que acontece na região. Inovar, evoluir. São duas das marcas que fazem da 97 FM uma emissora de ponta”, afirma o jornalista da rádio, Sávio Scarabelli.
Prova de que o jornalismo da emissora faz a diferença é a Marcha da Apuração das Eleições, realizada desde 2008. A apuração dos votos é transmitida ao vivo pela rádio, fazendo com que toda a cidade fique ligada a emissora.
Próximos anos
O desejo da equipe é continuar proporcionando qualidade na programação, prestação de serviços e jornalismo eficaz para os ouvintes. “Queremos atender às mudanças tecnológicas e proporcionar informações, em primeira mão, que beneficiem a população, com foco em princípios cristãos e pautadas pela verdade e pela ética”, finaliza Dom Félix.
*Por Victor Veloso
