A comandante teria ajudado na ocultação de provas que foram queimadas no incêndio da Secretaria de Meio Ambiente

A Polícia Civil de Minas Gerais concluiu que o incêndio ocorrido na semana passada em Três Pontas, no Sul de Minas, foi criminoso. Na ocasião, a antiga Secretaria de Meio Ambiente pegou fogo e vários arquivos da Administração Municipal foram destruídos.
No último sábado (19), o órgão cumpriu um mandado de prisão preventiva contra a comandante da guarda municipal de Três Pontas, Leonara Regina Navas, por suspeita de envolvimento no incêndio e de prejudicar as investigações. Foram aprendidos três celulares e um notebook, todos encaminhados à perícia técnica.
Segundo o inquérito da Polícia Civil, foram apontadas divergências entre os depoimentos dos guardas municipais locais, o que comprovou que a comandante Leonara Regina estava instruindo os servidores a não falarem a verdade em seus depoimentos.

De acordo com as investigações, o crime possivelmente aconteceu para incineração de provas envolvendo servidores da Administração Municipal, que são investigados por improbidade administrativa pelo Ministério Público na operação Trem Fantasma.
Deflagrada há quatro meses, a operação investiga fraudes em contratos para a compra de peças e combustíveis na prefeitura.
G.R
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