Levantamento da Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Proteste) revela que os cartões de marcas próprias, também conhecidos como “privatelabel”, estão cada vez mais acessíveis e populares. No entanto, a entidade alerta que é preciso muito cuidado, pois quanto mais fácil o crédito oferecido, mais caro ele é. Ou seja, é dessa forma que o risco da operação é compensado. É preciso atenção não só aos juros cobrados, mas também à cobrança de anuidade, por exemplo. Um simples cartão pode atrapalhar toda a vida financeira de uma família e por longo prazo.
A associação avaliou 37 cartões de vários estabelecimentos, como as principais lojas de departamento, supermercados e empresas ligadas ao ramo de combustíveis espalhados pelo país, e constatou que eles não são tão vantajosos quanto aparentam. A entidade alerta que uma das taxas de juros mais altas do mercado de crédito é a do crédito rotativo. Nos cartões de lojas essas taxas também seguem altíssimas. Há taxas a partir de 8,9% ao mês, com CET (Custo Efetivo Total) de 178,19% ao ano, até 20,90% ao mês e 875,25% ao ano. É o caso dos cartões da Riachuelo, que estão acima do juro médio do rotativo dos cartões convencionais, que é de 334,5% ao ano.
Postado originalmente por: JM Online