Foto/Sandro Neves
Mayrinck Pinto de Aguiar Júnior, presidente da Amirt, diz que emissoras com conteúdo jamais vão acabar
Encontro Regional da Associação Mineira de Rádio e Televisão (Amirt) reuniu cerca de 200 pessoas em Uberaba. O evento foi realizado ontem e contou com a presença de radiodifusores, estudantes, professores e jornalistas de várias cidades de Minas Gerais e de São Paulo.
A Amirt realiza anualmente encontros regionais em cidades do interior do Estado, com o objetivo de levar a estes locais conhecimento e oportunidade de esclarecer vários conteúdos. De acordo com o presidente da Associação, Mayrinck Pinto de Aguiar Júnior, a intenção de promover esses encontros regionais é trazer ao interior a discussão de temas nacionais.
Durante o encontro foram abordados temas como “Mudanças nas leis trabalhistas do meio rádio”, “Novas tendências e modernização técnica de equipamentos para radiodifusão”, “Inovação como diferencial para emissora”, “Transformando o online da rádio em audiência e vendas”, entre outros assuntos. “É preciso estar com as ferramentas atualizadas para competir nesse mercado, caso contrário está fora da concorrência”, diz.
Segundo o diretor da Amirt, Arnaldo Prata Filho, da regional de Uberaba, no encontro esteve presente representantes de 30 localidades diferentes. “E esse foi momento de conhecer um pouco mais sobre a situação atual do rádio no país, trocar ideias e trabalhar para melhoria do rádio. E, pelo que pude perceber, as principais dúvidas dos empresários do ramo estão relacionadas à fiscalização do Ecad e à nova lei trabalhista e a influência na radiodifusão. A modernização e a influência da internet também geram interesse”, explica.
Para o presidente da Amirt, o rádio é um veículo de comunicação moderno, “pois conseguiu com a internet algo que os demais estão com dificuldade, que é rapidez e a interatividade, aquelas emissoras que possuem conteúdo nunca vão deixar de existir”, afirma. Com relação à migração da sintonia AM para FM, o presidente diz que antes as emissoras estavam mortas; em Minas, cerca de oito já tinham desligado o transmissor, “mas, com a migração, voltaram para o mercado, mas, por outro lado, não acredito que teremos novas emissoras”, finaliza o presidente.
Postado originalmente por: JM Online