A enchente que assola o município de Eugenópolis, nesta sexta-feira (9), afetou cerca de 500 residências e mais de 1.500 pessoas. A informação foi confirmada à Rádio Muriaé pelo comandante do Pelotão do Corpo de Bombeiros em Muriaé, tenente Dornelas, que está em Eugenópolis desde o início da manhã, e participou por telefone do programa “Balanço Geral”, que vai ao ar das 15h15 às 17h, com apresentação do comunicador Gilson Jr..
Os rios Gavião e Lambari não suportaram o grande volume de chuvas da noite e madrugada e transbordaram, invadindo ruas e imóveis, incluindo o hospital e um asilo. Os pacientes e internos de ambas as instituições foram remanejados.
Houve alagamentos também em pontos da estrada que liga Eugenópolis à cidade de Antonio Prado de Minas. Na altura do acesso à comunidade de Pinhotiba e na entrada de Prado a pista foi interditada devido a deslizamento de terra e rochas.
Atuam na cidade equipes compostas por bombeiros, policiais militares, membros de órgãos municipais, como Defesa Civil, entre outros, além de voluntários e funcionários das empresas Copasa e Energisa, responsáveis, respectivamente, pelo fornecimento de água e energia.
Tenente Dornelas detalhou que as inundações atingiram o total de 26 ruas em cinco bairros, e que apesar do cenário caótico, apenas duas pessoas foram removidas de suas casas, ainda assim, por decisão própria.
Ele explicou que um centro de comando de operações foi montado na prefeitura de Eugenópolis, e que o número total de imóveis e pessoas afetadas estão sendo atualizados a todo o momento, na medida em que as pessoas procuram as equipes de contingência.
O oficial afirmou que a água segue recuando ao longo do dia e que o Corpo de Bombeiros permanecerá na cidade enquanto sua presença se fizer necessária.
Fornecimento de água e luz
A cidade está sem abastecimento de água e, segundo a Copasa, a interrupção se deve a inundação no local de captação e que após manutenções o fornecimento será normalizado gradualmente.
Por motivo de segurança, pouco mais de 300 residências tiveram a energia elétrica cortada. Conforme a companhia Energisa, nesses imóveis a inundação atingiu a altura dos medidores, e assim que o nível da água baixar o fornecimento começará a voltar a sua normalidade.
Fonte : Radio Muriaé
Postado originalmente por: Rádio Muriaé