Antônio Pereira de Souza, de 63 anos, mora no município de Jequitaí, ao norte de Minas Gerais. Trabalha em um projeto de construção da barragem no rio local e faz o reconhecimento da flora e de plantas nativas. Mesmo não sendo muito ligado em tecnologia, Antônio usa o telefone celular para fazer e receber algumas ligações. Mas, nos últimos meses, vem reclamando do serviço prestado pela operadora. O município onde vive ficou sem sinal da companhia por alguns meses. Ele conta que ficou incomunicável.
“Eu só recarregava, recarregava, não falava com ninguém por quase dois meses. Aí quando voltou o sinal, fui caçar os créditos, porque achava que tinha muito crédito pelos abastecimentos que fiz, não tinha um centavo.”
A solução encontrada por ele foi acionar um advogado e entrar com um processo na justiça. O que Antônio não sabia é que a Anatel poderia ajudar a solucionar o problema, que é campeão de reclamações por lá. Por ano, a Agência atende por volta de 13 milhões de ligações dessa natureza. Os serviços de telefonia móvel e fixo somaram 70% das queixas na Anatel até novembro do ano passado.
O superintendente executivo da Agência, Carlos Baigorri, explica o que o consumidor por fazer em casos como esse.
“O consumidor tem que buscar a operadora, registrar a sua reclamação, anotar o número do protocolo, e, então, procurar a Anatel por meio dos canais de atendimento.”
A Anatel é responsável por promover o mercado de telecomunicações no Brasil. Para registrar reclamações e avaliações, o cliente pode procurar o call center da Agência pelo 1331, acessar os aplicativos de celular ou entrar no site anatel.gov.br.