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Projeto realiza diversas atividades de integração entre a escola e a comunidade do entorno
Estudantes universitários do curso de Psicologia estão sendo capacitados para atuar no programa Escola e Família durante o ano de 2018. Cinco estagiários foram selecionados para as ações do projeto desenvolvido em 11 escolas do município. A proposta é resultado de parceria realizada entre a Secretaria Municipal de Educação e a Universidade de Uberaba (Uniube).
Segundo a chefe do departamento de Projetos Especiais da Secretaria, Gleicemar Barcelos, a coordenadora do curso, Eliane Cordeiro, foi receptiva à ideia de integrar os universitários à equipe do projeto, que já realiza um trabalho sociopedagógico nas escolas, com as psicólogas Cida Gualberto e Mariana Costa da Silva. Elas serão as profissionais responsáveis pelo monitoramento do trabalho dos estagiários.
Cada universitário vai receber o equivalente a 80% do salário mínimo para atuar durante seis horas dentro de uma das 11 escolas onde o projeto Escola e Família já foi implantado. Eles serão responsáveis por fazer os encaminhamentos necessários, com total apoio da Secretaria.
O programa Escola e Família envolve não somente os alunos da rede municipal, como também a comunidade no entorno, visto que o trabalho se concentra nas demandas mais gritantes dentro do contexto. “As situações familiares estão ligadas ao desenvolvimento do trabalho como um todo. Não dá mais para desvincular as propostas pedagógicas das questões afetivas e sociais”, comenta Gleicemar.
O projeto atendia apenas quatro escolas e agora já está desenvolvendo ações em 11 unidades para atender demandas emergenciais. Ela admite que não há como estender muito o trabalho em razão da equipe enxuta. Mesmo assim, em 2017 foram mais de dois mil atendimentos nas escolas, com alunos e familiares. “Estamos trabalhando também com o Comitê de Segurança Pública, porque a violência e o bullying, por exemplo, são reflexos do que a criança ou adolescente está vivenciando”, diz.
Para ela, o projeto Escola e Família tem um olhar mais estendido para a comunidade, com um grande avanço para a educação pública, com maior permanência dos alunos na escola e desenvolvimento positivo do comportamento deles.
Um dos exemplos citados por Gleicemar são os alunos que se mutilavam e conseguiram apoio psicológico necessário. “Precisamos ter um olhar especial para a educação não somente dentro do contexto escolar, mas para o aluno e sua família. É isso que o projeto Escola e Família faz”, completa.
Postado originalmente por: JM Online