O governador já havia informado a escassez de profissionais da área de saúde no Estado e também no país
Nessa quinta-feira (4), o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), se reuniu com representantes da classe médica para tentar solucionar a falta de profissionais da saúde. O presidente da Sociedade Mineira de Terapia Intensiva (Somiti), Jorge Luiz Rocha Paranhos, e chefes de unidades de terapia intensiva de Belo Horizonte participaram do encontro.
Além da falta de médicos, o Estado sofre também com a carência de enfermeiros e fisioterapeutas. Nessa semana, o governador já havia comunicado a inexistência de profissionais de saúde para a contratação no Brasil.
“Mas agora nós chegamos em um ponto no Brasil que não há mais médicos. Inclusive, já fizemos chamamento, mas não há profissionais de saúde”, disse Zema.
No início da pandemia, entidades da área médica já havia apontado a escassez de mão de obra. Existem leitos disponíveis, equipamentos com respiradores e monitores, porém não há mão de obra suficiente para operá-los.
O presidente da Somiti, Jorge Luiz Paranhos, afirmou que a situação se deve a falta de preocupação dos gestores em relação à terapia intensiva.
Foto: Gil Leonardi/Imprensa MG