Virtual ou presencial: formato da eleição na Câmara segue indefinida

Voto deve ser secreto; caso seja presencial, aglomeração é provável

A Mesa Diretora da Câmara dos Deputados ainda não definiu se a eleição para o próximo presidente da Casa, em fevereiro, vai ser presencial ou pela internet.

Desde o início da pandemia da Covid-19, as sessões da Câmara são virtuais, e os deputados usam um aplicativo para votar as matérias.

Mas, para a eleição, conforme o regimento interno, a votação deve ser secreta e pode ter dois turnos. Se for presencial, o risco de aglomeração é grande, porque são 513 deputados.

O deputado Isnaldo Bulhões Junior, do MDB de Alagoas, membro da mesa diretora, disse nesta quarta-feira que a questão ainda está sendo debatida.

A palavra final sobre o formato da votação vai ser do atual presidente da Câmara, Rodrigo Maia, do Democratas.

A eleição sempre foi presencial. Cabines de votação fechadas com cortinas para preservar o sigilo do voto são instaladas no fundo do plenário.

Também foi levantada a possibilidade de serem colocadas urnas no Salão Verde, um espaço que fica próximo ao plenário. Desta forma, seria possível realizar as votações presencialmente com menos aglomeração de pessoas.

Pelo Twitter, um dos candidatos ao cargo, deputado Arthur Lira, do PP, criticou a possibilidade de que a eleição seja virtual. Já Baleia Rossi, do MDB, que lançou candidatura oficialmente nesta quarta-feira, ainda não se pronunciou sobre o tema.

No Senado, a logística é mais tranquila, já que são 81 senadores. No ano passado, apesar da pandemia, houve sessões presenciais, mas com a participação de boa parte dos senadores de forma virtual.

*As informações são da Radioagência Nacional

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