O vice-governador de Minas Gerais, Antonio Andrade (MDB), preso na última sexta-feira (09), na operação Capitu, da Polícia Federal, que foi deflagrada para apurar indícios de corrupção no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, em sua gestão, durante mandato da ex-presidente Dilma Rousseff, foi solto nesta segunda-feira (12).
A operação também é um desdobramento da Lava-Jato e tem ligação com supostos pagamentos de propina a servidores públicos e agentes políticos que trabalhavam no Ministério.
Os valores desviados também serviram para beneficiar a JBS, com cerca de R$ 37 milhões em propina. A maior parte, R$ 30 milhões, foi paga durante a gestão de Antonio Andrade.
Também foram soltos, por conta de um habeas corpos, outras 17 pessoas que são investigadas. Entre eles estão o deputado estadual João Magalhães (MDB) e um dos empresários da JBS, Joesley Batista.
Foram realizados 19 mandados de prisão na última sexta-feira, em Belo Horizonte, Vazante, São Paulo, Brasília, Curitiba e Rondonópolis, no Mato Grosso.
V.V
