As vendas do comércio varejista no país cresceram 0,6% em novembro, na comparação com outubro, quando a taxa foi de 0,2%. Mesmo com o avanço, cinco das oito atividades do setor tiveram resultado negativo no período.
De acordo com a Pesquisa Mensal de Comércio, divulgada nesta sexta-feira pelo IBGE, a alta nas vendas em novembro foi puxada, principalmente, pelo crescimento de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos; e outros artigos de uso pessoal e doméstico.
Entre as atividades que registraram queda nas vendas, os destaques foram móveis e eletrodomésticos; tecidos, vestuário e calçados, e combustíveis e lubrificantes.
O gerente da pesquisa, Cristiano Santos, atribuiu o resultado de novembro à Black Friday, que teve um volume de vendas muito menos intenso do que em 2020.
Segundo ele, o período de promoções não teve muito impacto, principalmente para as maiores cadeias do varejo, por causa da inflação e também devido a uma mudança no perfil de consumo, já que algumas compras foram realizadas em outubro ou até mesmo no primeiro semestre, quando houve maior disponibilidade de crédito e o fenômeno dos descontos.
Nos últimos 12 meses, o varejo acumula alta de 1,9%.
As informações são da Agência Brasil.
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