Veja a situação das principais cidades do centro oeste mineiro em relação a indústrias e comércios

Indústria e comércio de algumas cidades do Centro-Oeste de Minas retomaram as atividades na manhã desta segunda-feira (06). Para evitar a disseminação do Coronavirus, alguns municípios criaram um Comitê de Enfrentamento da Pandemia e desenvolveram um plano de ação para retomada gradativa das atividades.Dentre as ações está a realização de treinamentos para empresários, gerentes e colaboradores da indústria e comércio sobre técnicas e meios de prevenção e higiene dentro e fora do ambiente empresarial.

 

Além dos treinamentos, as cidades que determinaram a reabertura das atividades produtivas também estabeleceram medidas a serem tomadas para evitar o contágio do vírus, como o distanciamento por posto de trabalho de pelo menos 1,5 metro; horário de almoço por sistema rotativo; utilização do sistema de home office para as áreas administrativas, sempre que possível; disponibilização de material de higiene aos colaboradores.

 

De acordo com estudo elaborado pela FIEMG, Minas Gerais pode fechar o ano de 2020 com a perda de 2,02 milhões de empregos formais. Para o Presidente da FIEMG Regional Centro-Oeste, Paulo César Costa, esta é uma crise sem precedentes e por isso é importante avaliar as medidas tomadas no Brasil e em outros países e revisar as projeções periodicamente. “O retorno parcial das atividades essenciais é fundamental para que a economia ganhe fôlego. A Federação está trabalhando de forma intensa na elaboração de medidas e estratégias que possam minimizar os efeitos econômicos e sociais trazidos pelo novo coronavírus”, defendeu o líder empresarial.

 

Em Divinópolis, permanece em vigor o decreto nº 13.750 que inclui a liberação de alguns serviços e atividades e mantém o fechamento de estabelecimentos com aglomeração de pessoas.

De acordo com informações do Sindicato da Indústria da Construção Civil (SINDUSCON-CO), Sindicato das Indústrias do Vestuário de Divinópolis (SINVESD) e Sindicato da Indústria das Indústrias Siderúrgicas do Oeste de Minas (SINDIGUSA), os setores correspondentes estão em atividade, tomando as medidas de prevenção orientadas, embora, algumas fábricas tenham determinado férias coletivas para seus funcionários por falta de demanda.

 

Em Nova Serrana, maior Polo Calçadista de Minas e um dos maiores do Brasil, um novo Decreto publicado ontem (05) autoriza a retomada de algumas atividades e estabelecimentos a partir de hoje, como é o caso da indústria, observando as medidas de prevenção ao contágio.

 

De acordo com a Assessoria de comunicação da Prefeitura de Santo Antônio do Monte, uma reunião com representantes de entidades da classe empresarial e órgãos públicos, na manhã de hoje (06), decidiu pela continuidade do distanciamento social até a próxima sexta-feira (10), tendo como base o Decreto do Governo do Estado. Outra reunião está agendada pra a próxima segunda-feira (13) para reavaliar o cenário.

 

Em Itaúna a situação é variável. De acordo o Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e do Material Elétrico de Itaúna, (SINDIMEI), algumas fábricas estão em atividade e outras em suspensão da produção.

 

Em Pará de Minas, o setor industrial continua em atividade, embora algumas indústrias tenham feito opção interromper a produção por falta de demanda.

 

Por força de Decreto Municipal publicado no último dia 03, a Prefeitura de Cláudio autoriza a retomada gradativa das atividades econômicas do Município a partir da data de hoje (06), desde que observadas medidas de prevenção, como o distanciamento mínimo entre colaboradores, impedindo aglomerações e filas e mantendo produtos de assepsia pessoal à disposição dos trabalhadores.

 

Em Carmo do Cajuru, cidade há cerca de 10km de Divinópolis e caraterizada pela fabricação de móveis, as fábricas encontram-se 100% paradas por força de Decreto Municipal até o dia 12 de abril, de acordo com o Sindicato das Indústrias de Móveis e Artefatos de Madeira no Estado de Minas Gerais (SINDIMOV).

 

Em Formiga, o comércio está autorizado a funcionar em regime de delivery e a indústria está apenas com 50% dos colaboradores em atividade.

 

De acordo com informações da Associação dos Mineradores de Pais, Arcos e Região (AMPAR), em Arcos e Pains os decretos não afetaram a mineração e a produção das indústrias de cal não foi paralisada. Visando evitar a propagação do vírus, as próprias indústrias criaram medidas paliativas, como trabalho home office e férias coletivas para os setores administrativos. A produção continua em atividade com algumas ações, como horários alternados no refeitório e distribuição de álcool em gel.

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Postado originalmente por: Nova FM

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