Varíola dos macacos: Minas Gerais confirma 1º caso da doença

A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) confirmou, nesta quarta-feira (29), o primeiro caso de monkeypox, chamada varíola dos macacos, em Minas Gerais. Trata-se de um homem, de 33 anos, morador de Belo Horizonte, que esteve na Europa entre os dias 11 e 26 deste mês.

O caso foi confirmado em exame laboratorial liberado pelo Ministério da Saúde nesta quarta. De acordo com a secretaria, o paciente está estável e em isolamento domiciliar.

“Os contactantes estão sendo monitorados e até o momento não houve identificação de caso secundário”, disse a pasta em nota.

Casos investigados

Já foram notificados ao Ministério da Saúde 12 casos suspeitos de Monkeypox no estado. Desses, oito foram descartados laboratorialmente.

Atualmente, de acordo com a secretaria, há três casos em investigação em Pará de Minas, Juiz de Fora e Varginha.

“Até o momento, os casos suspeitos não têm histórico de deslocamentos ou viagens para o exterior. Dentre os contatos próximos, ainda não há nenhum caso sintomático”, destacou.

O que é a varíola dos macacos?

A varíola dos macacos é uma zoonose silvestre, ou seja, um vírus que infecta macacos, mas que incidentalmente pode contaminar humanos – o que ocorre geralmente em regiões florestais da África Central e Ocidental. A doença é causada pelo vírus da varíola dos macacos, que pertence à família dos ortopoxvírus.

Existem dois tipos de vírus da varíola dos macacos: o da África Ocidental e o da Bacia do Congo (África Central). Embora a infecção pelo vírus da varíola dos macacos na África Ocidental às vezes leve a doenças graves em alguns indivíduos, a doença geralmente é autolimitada (que não exige tratamento).

A taxa de mortalidade de casos para o vírus da África Ocidental é de 1%, enquanto para o vírus da Bacia do Congo pode chegar a 10%. As crianças também estão em maior risco, e a varíola durante a gravidez pode levar a complicações, varíola congênita ou morte do bebê, aponta a OMS.

As informações são da Rádio Itatiaia, associada AMIRT.

Foto: divulgação/Pixabay

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