Enquanto o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), anuncia o início da vacinação contra a COVID-19 para 25 de janeiro em idosos e profissionais de saúde, o governo de Minas atrela a imunização no estado à decisão do Ministério da Saúde, que tem emitido sinais não muito claros sobre o tema, segundo especialistas.
Qualquer definição sobre a vacinação funcionará em consonância com o Programa Nacional de Imunizações (PNI), do Governo Federal, e o Plano de Imunização contra a covid-19, elaborado pela Secretaria de Saúde.
— Romeu Zema (@RomeuZema) December 7, 2020
Governador afirma que ja comprou os insumos para vacinar “Já adquirimos insumos necessários, como 50 milhões de seringas e 700 refrigeradores. Minas já está preparada para receber a vacina que combate o coronavírus” , contudo Minas não tem nenhum acordo para adquirir a vacina.
Na primeira fase de seus plano, o governo de São Paulo pretende colocar 18 milhões de doses da CoronaVac, produzida pela farmacêutica chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, à disposição da população dentro do estado – independentemente da comprovação de residência – e enviar 4 milhões para os entes da Federação interessados.
Questionada sobre essa possibilidade de acesso ao imunizante, a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) informou que não há, no momento, negociação com o estado vizinho sobre o assunto e disse que acompanha as diretrizes federais.
O prefeito de Belo Horizonte Alexandre Kalil informou que já chegaram 1 milhão das 2 milhões de seringas adquiridas pelo governo municipal.