O presidente da República, Michel Temer, anunciou a entrada das Forças Armadas para liberar estradas bloqueadas pelos caminhoneiros em todo o país. A decisão foi tomada na manhã desta sexta-feira (25), durante reunião de emergência realizada no Palácio do Planalto em Brasília. A medida já estava sendo avaliada pela área de inteligência e segurança do governo.
Vale lembrar que ontem, quinta-feira (24), a Casa Civil havia anunciado um acordo feito com alguns representantes do setor. O acordo consistia no congelamento do diesel por 30 dias. Eles também solicitaram o prazo de 15 dias para que um novo acordo pudesse ser feito.”Não vamos permitir que consumidores fiquem sem produtos, hospitais sem insumos para salvar vidas, que crianças sejam prejudicadas pelo fechamento de escolas e que produtores tenham o seu trabalho ainda mais afetado. Quem bloquear estradas está prejudicando a população e será penalizado. O acordo está assinado e cumpri-lo é a melhor alternativa. O governo espera e confia que cada caminhoneiro cumpra o seu papel”, disse Temer em seu pronunciamento.
A greve entrou hoje no quinto dia consecutivo e já causa reflexos em diversos setores. Em Minas Gerais, a Ceasa ficou sem o abastecimento de ovos e o estoque de alguns legumes e frutas também podem ser esgotados. Além disso, a Copasa informou que se a greve se prolongar o abastecimento de água poderá ser comprometido. Em muitas cidades do estado, os combustíveis acabaram e os transportes coletivos foram afetados.
