Marly Babbin foi quem capturou o animal e o entregou para o Centro de Ciências Marinhas da Universidade da Nova Inglaterra
Na última semana, uma lagosta raríssima foi capturada pela pescadora Marly Babbin, no Golfo do Maine, nos Estados Unidos. Banana, como batizaram o animal, foi enviada para o Centro de Ciências Marinhas da Universidade da Nova Inglaterra, em Armidale, na Austrália. O crustáceo é uma ocorrência a cada 30 milhões de exemplares da espécie. Isso sim é raridade!
O animal se destaca de outros crustáceos pela sua casca e pelas longas garras douradas. A cor diferenciada é resultado de uma mutação genética nas proteínas que ligam aos pigmentos da casca, o que faz a espécie ser tão rara. Banana tem o peso médio das outras companheiras, mas, por chamar mais atenção de predadores e por ter seu casco mais leve, ela tem uma chance menor de sobrevivência.
Os especialistas do Centro, onde o animal marinho está sendo estudado, disseram que não pretendem devolvê-lo à natureza. A descoberta é importante para os cientistas que analisam o impacto que a mudança climática tem sobre as espécies de crustáceos que vivem no Golfo do Maine, onde as águas estão aquecendo mais rápido do que o resto dos mares do mundo.
Foto: Divulgação/University of New England’s Marine Science Center