Nesta terça-feira (19), o Tupynambás expôs denúncia de um golpe que envolveria a compra de vagas no elenco do clube juiz-forano para o Campeonato Mineiro da próxima temporada. Segundo o diretor jurídico do Baeta, Renato Ortega, supostos intermediários estariam entrando em contato com jogadores e familiares para “vender” contratos no clube.
“Estão mentindo para vender um produto que não têm, ou seja, é a caracterização de estelionato. Não passa por nós esse tipo de contrato de forma alguma, apenas com pessoas que já estudamos antes, por indicações ou nossa procura no mercado. Começaram a ligar para pessoas que trabalham no clube tentando saber mais sobre dirigentes, pessoas que comandam, para dizer que conhece, é amigo do fulano, do sicrano”, conta.
De acordo com Ortega, o clube soube inicialmente das tentativas de golpe quando funcionários começaram a receber ligações questionando quando os atletas deveriam se apresentar. “Fizemos uma barreira para que não entre nada de fora, não fiquem fuçando, porque é um momento muito delicado do clube esse de contratações. E notamos que, mesmo assim, isto está acontecendo demais porque é o único clube (profissional) da região que está jogando (a Primeira Divisão mineira). Todo mundo está tentando chegar na gente. Mas tem que ser pelas formas legais, mostrando vídeos, onde jogou, como joga, do jeito normal. Nem com empresários estamos conversando muito. Só se trouxerem algo bem interessante. Coisas do futebol. Mas quando vira criminal, aí fica feio”, relata.
O clube já teria identificado o local de origem de duas ligações, em dois estados diferentes, fora de Minas Gerais. O Tupynambás, agora, irá registrar um boletim de ocorrência e buscar contato com as famílias aliciadas. “Se elas quiserem, junto com a gente, entrar com um processo de estelionato, iremos entrar. Tudo é resolvido com a gente, não podem ficar iludindo meninos e famílias usando sonhos e o nome do clube”, garante Ortega.
Contratos apenas com a direção
Em nota divulgada na manhã desta terça, o Leão do Poço Rico reiterou que todas as negociações devem, obrigatoriamente, passar pela presidência ou pelo departamento de futebol do clube, comandados por Jorge Dias e Cláudio Dias, respectivamente.
Confira a nota abaixo:
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Postado originalmente por: Tribuna de Minas – Juiz de Fora