O teste rápido deve ser capaz de identificar se a pessoa é portadora de tuberculose, hanseníase, infarto ou Covid-19
Pesquisadores da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), no Triângulo Mineiro, estão desenvolvendo teste que deve detectar doenças através de smartphone. A intenção é preparar biossensores para diagnosticar tuberculose, hanseníase, infarto e Covid-19. O processo será realizado com inteligência artificial online e em tempo real.
Segundo a pós-doutoranda Ana Flávia Oliveira Notário, o objetivo é desenvolver uma ferramenta para testes rápidos e inteiramente nacional. Ela revelou ainda que a técnica é baseada em chips preparados para diagnosticar as doenças específicas. Contudo, devido à pandemia, os pesquisadores incluíram a Covid-19 como prioridade.
De acordo com o coordenador das pesquisas, Luiz Ricardo Goulart Filho, será um sistema universal acoplado a um smartphone com microchips. Conforme Goulart, as pesquisas estão em fase de padronização e embora em laboratório os sensores funcionem, no mercado ocorre da mesma forma. Portanto, padronizar os microchips para produção em escala, mantendo a eficiência, é o que está sendo estudado.
Luiz Ricardo Goulart, Foto: Arquivo UFU
A pesquisa é uma colaboração entre o Laboratório de Nanobiotecnologia (Nanos/IBTEC/UFU) e a ImunoScan Engenharia Molecular Ltda. Fazem parte da equipe: Fabiane Riello, pesquisadora de pós-doutorado da UFU; Maurício Foschini, professor da unidade; Cleumar Moreira, docente do Instituto Federal da Paraíba (IFPB); Pedro Victor, professor no IFPB e doutorando da UFU e Iara Soares, mestranda na universidade.
Foto: Arquivo pessoal de Iara Soares/Divulgação