Taxistas fazem manifestação contra possível aumento da bandeira tarifária

Parte da categoria teme pela perda de competitividade do táxi entre outros meios de transporte; de acordo com a PJF, aumento foi pedido do sindicato da categoria, mas não será acatado neste momento

Alguns taxistas se mobilizam, na manhã desta segunda-feira (25), para manifestar contra o possível aumento da bandeira tarifária. Os manifestantes temem pela perda de competitividade do táxi em meio às outras alternativas de transporte e ainda alertam para a precária situação econômica do país. O movimento começou na Avenida Rio Branco, na altura do Bairro Graminha, na Zona Sul, e vai terminar na sede da PJF. Mas de acordo com a Prefeitura, o aumento foi uma demanda apresentada pelo sindicato da categoria, mas que, em razão do momento econômico do país, não será atendida.

O taxista Flávio Fábris, um dos organizadores da manifestação, lembrou da crise econômica para justificar o pedido pela manutenção dos atuais valores. “Nós entendemos que tanto o país quanto a cidade vem passando por uma crise econômica e a categoria, como um todo, entende o momento da sociedade e quer colaborar de alguma forma”, explica.

O organizador também considerou que a categoria vive um momento de maior procura dos usuários, visto que os preços dos transportes por aplicativos subiram e tornaram mais competitivos os valores cobrados pelos taxistas. “A gente tem acompanhado que as pessoas têm procurado mais os táxis. Como a gente entende esse momento, nós estamos nos manifestando para que isso continue (…). Principalmente o preço tem atraído o usuário para o táxi novamente”.

Sindicato e associação defendem reajuste

O presidente do Sindicato dos Taxistas de Juiz de Fora, José Moreira, ressalta que essa manifestação não teve o apoio do órgão. Ele afirma que o motivo desta manifestação é que o sindicato encaminhou ao município um pedido de reajuste da tarifa, já que não houve atualização nos últimos cinco anos. “O sindicato apenas solicitou os cálculos da defasagem, para depois distinguir o índice do possível reajuste”, explica.

Já o presidente da Associação dos Taxistas, Luiz Gonzaga, justifica a necessidade do reajuste. “Precisamos de um preço que permita que a gente deixe nossos carros em perfeitas condições. O preço do carro e da gasolina mudaram de lá pra cá. Não tem condição de manter um bom serviço e atendimento com esse preço de tarifa”.

As informações são do Tribuna de Minas, associada AMIRT.

Foto: Tribuna de Minas

Pesquisar