Suspeita de matar companheiro queimado vivo é presa em Betim

Homem foi encontrado em chamas por funcionários de uma empresa

Uma mulher, de 40 anos, suspeita de envolvimento na morte do companheiro, de 37, que foi queimado vivo, foi presa no bairro Angola, em Betim, na região Metropolitana de Belo Horizonte, nessa sexta-feira (8). A polícia também investiga o crime de ocultação de cadáver, já que os envolvidos tentaram “destruir” o corpo.

“Um crime muito grave, que chocou a comunidade aqui em Betim, ficou comprovado pelo laudo de necrópsia que a vítima foi queimada viva. Causa da morte, asfixia por inalação de gases, quando foi ateado fogo no corpo ele ainda estava vivo. Iniciamos as apurações e logramos êxito hoje em prender uma suspeita. Há provas contundentes da parte do envolvimento dela no homicídio”, explicou o delegado Otávio Carvalho.

O corpo foi encontrado em chamas em um local ermo, no bairro Charneca, por funcionários de uma empresa que presenciaram o crime. Eles tentaram ajudar o homem, no entanto, ele já estava morto.

“Tentaram destruir o cadáver, atearam fogo no cadáver, para ocultar o delito. Isso chamou atenção de um funcionário de uma empresa próxima, uma vez que o corpo em chamas, pegou fogo também na vegetação, causando incêndio. A vítima estava com o corpo em chamas”, destacou.

A suspeita estava com a vítima há pelo menos cinco anos. A motivação do crime está sendo investigada. “Família dos dois lados fala que ele é uma pessoa excelente. Uma pessoa muito boa, inclusive da própria família dela, todos gostam muito dele, estão muito chocados com o ocorrido. As informações que nós temos é que eles tinham uma boa relação, nós estamos buscando agora a motivação do crime”, disse.

“As informações ainda devem ser mantidas em sigilo porque há medidas em andamento. Nós estamos fazendo várias diligências para elucidar cabalmente os fatos, todas as circunstâncias”, concluiu.

As informações são da Rádio Itatiaia, associada AMIRT.

Foto: Betim/reprodução

Pesquisar