Suposta ameaça de estudante viraliza e assusta pais e alunos

O boato de supostas mensagens ameaçadoras feitas por um estudante do 7º ano de um colégio particular na Zona Norte mobilizou a comunidade escolar esta semana em Juiz de Fora. A informação circulou em grupos de WhatsApp e deixou pais e alunos apreensivos. Uma mãe entrou em contato com a Tribuna na manhã desta sexta (4) e informou que não mandou seu filho à escola com medo do que pudesse ocorrer. As aulas, entretanto, estão acontecendo normalmente, inclusive com a realização de uma feira cultural nesta sexta.

Segundo informações do colégio, o aluno teve um problema com uma professora e acabou suspenso das aulas. Irritado, teria comentado com um colega que iria se vingar, e esse colega repassou a informação em grupo de WhatsApp. Os boatos que decorreram deram conta de que o adolescente teria postado fotos de armas e comentado que “mataria todo mundo”, de acordo com um áudio de outro aluno que também circula no aplicativo e ao qual a reportagem teve acesso. “Ele disse que ia matar todo mundo e ele começou a ameaçar muita gente”, diz uma parte do áudio. O estudante, todavia, já foi ouvido pela diretoria na companhia dos pais e retorna às aulas na segunda-feira, após cumprir suspensão por um episódio dentro de sala de aula e que nada tem a ver com os boatos de ameaça de massacre.

Uma das mensagens trocadas entre alunos mostra apreensão da comunidade escolar (Foto: Reprodução/WhatsApp)

De acordo com o comandante da 173ª Companhia, capitão Marcelo Alves, depois de as mensagens terem sido enviadas a diversos grupo de WhatsApp, a corporação tomou conhecimento da suposta ameça. Conforme o militar, chegou até a circular uma suposta lista de pessoas que o garoto mataria. Diante disso, militares estiveram no colégio na tarde de quinta-feira (3), segundo o comandante, para averiguar o que de fato ocorria.

Depois de a diretoria esclarecer o episódio, os militares da Patrulha Escolar agendaram para a manhã desta sexta-feira (4) uma reunião entre o aluno, 12 anos, seus pais, e a professora que ele teria ameaçado. “A situação tomou uma proporção grande, e resolvemos marcar o encontro para esclarecer e orientar. A professora afirmou aos militares que o garoto nunca fez ameaças pessoalmente a ela e nem nunca a agrediu. Porém, ela preferiu fazer a ocorrência de ameaça, o registro foi feito e cabe a ela dar andamento ao caso na Polícia Civil”, comentou o oficial.

Inicialmente, um representante do colégio informou à reportagem, que esteve na escola na manhã desta sexta, de que a presença da polícia no local foi para um café da manhã em que tratariam de ações de conscientização sobre drogas, o que foi negado pelo capitão Marcelo Alves.

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Postado originalmente por: Tribuna de Minas – Juiz de Fora

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