Sul de Minas pode ter 7 vezes mais mortes por Covid-19

O Sul de Minas já registrou pelo menos 150 mortes neste ano por SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave), conforme dados divulgados nesta semana pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG). Esses números corroboram a tese de que os números da Covid-19 estão sendo subnotificados em Minas Gerais. Um dos motivos pode ser a falta de testes em massa, já que apenas casos graves estão sendo testados para a Covid-19.

SRAG, ou Síndrome Respiratória Aguda Grave, é uma doença respiratória que exige internação e é causada por um vírus, seja o novo coronavírus, o influenza ou outro. No Sul de Minas, de todos os casos de síndromes gripais notificados desde o início do ano, 69,3% foram classificados como SRAG não especificado; 17,5% ainda estão em investigação e 11,9% foram confirmados para a Covid-19. Outros 1,3% dos casos foram confirmados por SRAG por influenza ou por outros vírus.Apesar disso, conforme a SES-MG, a região tem uma incidência de 26,2 casos a cada grupo de 100 mil habitantes, número abaixo da média estadual, que é de 39,8 casos a cada 100 mil.

Conforme os dados do Estado, Minas Gerais tem 995 mortes registradas em 2020 por Síndrome Respiratória Aguda Grave. No ano passado, neste mesmo período, o número de mortes era de 167, um aumento de 495,8%.Em todo o Estado, já são 8.089 casos notificados, elevação de 512,8% em relação ao mesmo período de 2019.

Os dados da SES-MG mostram que as vítimas da SRAG no Sul de Minas tinham entre as principais comorbidades:

  • Doenças cardiovasculares – 35%
  • Diabetes Mellitus – 23,4%
  • Asma – 8,6%
  • Imunodeficiência – 8,3%
  • Doença Renal – 4,7%

 

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Postado originalmente por: Portal Onda Sul – Carmo do Rio Claro

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