Neste ano, pelo menos 64 pessoas morreram em decorrência da gripe em Minas Gerais. São 14 óbitos a mais do que o registrado no mesmo período de 2017, quando houve apenas 50 mortes. Os dados foram divulgados nessa terça-feira (31), pela SES- Secretaria de Estado da Saúde.
Em comparação com o último boletim, que foi divulgado há uma semana e registrou 57 mortes, houve um aumento de 7 óbitos por causa da doença.
Segundo informações da SES, entre as causas desse aumento, estão o avanço do vírus H1N1, que é mais agressivo e de maior circulação no Brasil. Além da demora em se atingir a meta de vacinação na campanha nacional, que foi prorrogada por duas vezes. Os tipos do vírus Influenza mais comuns no Brasil são: H1N1, H3N2 e influenza B.
O boletim da SES também destacou que 252 pessoas estão doentes com a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG).
Vale ressaltar que os casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave por Influenza apresentaram uma média de idade de 54 anos, sendo que os municípios com maior número de casos no estado são: Belo Horizonte, Uberlândia, Pouso Alegre e Varginha. No total, 85 municípios identificaram a doença associadas à Influenza em pacientes residentes.
Para se proteger da doença, a população deveria ter tomado a vacina durante a campanha nacional contra a gripe, que foi realizada entre 23 de abril e 22 de junho para os grupos prioritários. A meta de vacinar 90% do grupo prioritário foi alcançada em Minas Gerais, além de 86,4% dos municípios mineiros, de acordo com a SES. Porém, dois grupos prioritários não atingiram o resultado esperado até o ultimo balanço parcial, sendo crianças e gestantes.
G.J