Setor de tecnologia é opção para recolocação no mercado de trabalho

O setor de tecnologia, que sofre para encontrar profissionais qualificados no país, tem sido o caminho para pessoas em dificuldades econômicas se recolocarem no mercado e melhorarem de vida.

Essa é a história da programadora baiana Fernanda Assis. Ela se mudou para São Paulo em 2018 em busca de emprego. Após um início difícil, viu no setor de tecnologia um novo caminho e fez um curso de programação oferecido pelo Movimento dos Trabalhadores Sem Teto. Foram seis meses de desafios. Logo as entrevistas começaram e veio a oportunidade. Enfim, ela realizou o sonho de moradia junto com o filho pequeno e o marido, que também trabalha na área.

Fernanda se formou num curso oferecido pelo Núcleo de Tecnologia do MTST, conhecido pela luta por moradias. Quase 70 pessoas já foram qualificadas e novas turmas devem ser abertas, diz Gabriel Simeone, que é da coordenação do núcleo.

Outra iniciativa capacita pessoas com renda familiar de até um salário mínimo. É o programa Recode PRO, que dá atenção especial a negros, mulheres e pessoas LGBTQIA+. Segundo a entidade responsável, o nível de empregabilidade é de 92%. O professor Luiz Eduardo Proença diz que o desenvolvimento dos alunos é notável no decorrer do curso.

E a demanda por profissionais de tecnologia só deve crescer. Segundo a Brasscom, Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação e de Tecnologias Digitais, o Brasil vai precisar de 159 mil novos especialistas por ano até 2025. Hoje, o país forma anualmente 53 mil. Os salários do setor giram em torno de R$ 5 mil, mais que o dobro da média nacional.

As informações são da Agência Brasil.

Foto ilustrativa: Pixabay

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