Sessão pipoca indica produções sobre mulheres na ciência

MULHERES NA FIOCRUZ: PIONEIRAS
Nele nós acompanhamos as pesquisadoras Ana, Ottilia, Dyrce, Monika, Delir e Luiza Cristina, representando a pesquisadora Luiza Krau, que faleceu em 2020, narrando suas próprias histórias e mostrando como se destacaram por seu pioneirismo nas atividades de ensino e pesquisa na instituição entre as décadas de 1940 e 1980, destacando também como elas abriram caminho para as gerações seguintes. Durante os breves 15 minutos de duração, o documentário busca conciliar a esfera pessoal com a profissional de cada uma apresentando tanto as questões subjetivas, quanto as experiências profissionais que foram vivenciadas por essas mulheres não só dentro da Fiocruz, mas também fora dela.

TEMPLE GRANDIN
A história da jovem autista Temple Grandin é contada no filme de mesmo nome, que nos mostra sua maneira única de ver o mundo. Grandin é levada por sua mãe para a fazenda da tia e lá ela começa a observar o modo como os trabalhadores lidam com a criação do gado que existe na fazenda, da alimentação até o abate. A jovem retorna para a cidade para ingressar na faculdade tendo dificuldades de se relacionar com os colegas que muitas vezes tiravam sarro dela por seu jeito de agir e vestir. Um de seus professores percebe incrível potencial de Grandin e a incentiva a investir em um curso voltado para a agropecuária. Enfrentando vários desafios, ela desenvolve um projeto direcionado para o manejo do gado até chegar à fase do abate e as técnicas desenvolvidas por ela a tornaram uma especialista bastante conhecida nos EUA.

ESTRELAS ALÉM DO TEMPO
Ele se ambienta nos Estados unidos no ano de 1961, durante a guerra fria, no auge da corrida espacial travada entre Estados Unidos e Rússia. Ele conta a história de três mulheres negras que trabalhavam na NASA e eram responsáveis pelos complicados cálculos matemáticos envolvidos na missão que levaria o primeiro americano para o espaço. As três precisavam provar sua competência dia após dia, além de lidar com a segregação racial que ainda estava em vigor naquela época no Estado da Virginia. Katharine fez os cálculos de reentrada da cápsula espacial levando o astronauta John Glenn para o espaço, Dorothy foi uma das únicas supervisoras negras da agência e Mary foi a primeira engenheira negra da NASA. O filme mostra como essas mulheres foram fundamentais para o avanço tecnológico que permitiu a ida do primeiro americano ao espaço.

MERCURY 13: O ESPAÇO DELAS
Nós vamos acompanhar 13 mulheres que passaram por diversos testes que eram realizados para decidir quais astronautas iriam para o espaço. Os testes provaram que as mulheres eram tão qualificadas quanto os homens e estariam aptas para a missão. Inclusive em alguns casos, algumas delas se saíam melhores que os candidatos do gênero oposto. Mas é claro que elas não foram escolhidas. Elas se prepararam para realizar mais testes, porém a NASA se recusou a estender o projeto impossibilitando essas mulheres de chegarem ao espaço apenas por não serem do “gênero correto”. O documentário revela como era o cenário na época e quão difícil era para as mulheres conseguirem fazer parte do mundo da ciência.

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