Sessão Pipoca indica filmes e séries para refletir sobre a complexidade da mente e saúde emocional

Janeiro é o mês das revisões pessoais e do planejamento. É no início do ano que as pessoas se sentem inspiradas a refletir sobre o passado, presente e futuro de suas vidas e relações. E é neste período de reavaliação que, desde 2014, a campanha Janeiro Branco acontece com objetivo de conscientizar a população sobre a importância de incluir a saúde mental nos planos para o novo ano.

Pegando o gancho da campanha, o Sessão Pipoca dessa semana indica alguns filmes e séries que podem te ajudar a compreender um pouco mais sobre a complexidade da mente.

Depois a louca sou eu (Amazon Prime)

Produção brasileira de 2021 inspirada no livro confessional de Tati Bernardi, com protagonismo de Débora Falabella, esse filme vai te levar para dentro de uma mente ansiosa. Apesar de ser constantemente anunciada como “a doença do século”, a ansiedade ainda é mal compreendida pela maioria e esse filme honra as capacidades do audiovisual em retratar realidades. No longa, a jovem escritora Dani tenta levar a vida de forma leve, mas precisa lidar com todas as histórias e medos que sua mente cria a cada segundo. Bem no estilo da Tati Bernardi, o filme apela para o humor para conseguir demonstrar a dimensão do problema, então apesar do tema ser ansiedade, você vai dar boas risadas durante o filme.

O mínimo para viver (Netflix)

Ellen sofre com anorexia, uma doença que ainda está coberta de tabus. Sua família finge não perceber por um longo período, mas a situação se agrava e eles precisam se mover para que ela aceite ajuda. Ellen é interpretada pela Lilly Collins, que visivelmente se entregou a história e deu o melhor de si nessa personagem. O filme tem cenas impactantes e nos ajuda a compreender um pouco mais sobre transtornos alimentares e como eles interferem na configuração da mente e do emocional da pessoa que sofre com a doença.

Atypical (Netflix)

Essa série norte-americana retrata um dos espectros autistas através do adolescente Sam. Coberto por uma família protetora, ele luta para conseguir autonomia, o que abala as estruturas de sua rede de apoio. Eu gosto dessa série porque os personagens são muito humanos e cheios de complexidade, o que motiva vários dilemas éticos que ajudam a resolver questões pessoais também. Além disso, ajuda a quebrar estereótipos e nos prepara para lidar com a diversidade de mentes e corações que existem por aí.

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