De acordo com o Sind UTE, a greve não tem previsão para terminar. Um grupo de professores irá até BH nesta quarta-feira para participar de uma manifestação
Alunos de seis escolas estaduais de Muriaé iniciarão a semana sem aula nesta segunda-feira (14). O motivo é uma greve realizada por professores. As escolas em greve são; Olavo Tostes, Orlando de Lima Faria, Padre Kobal Miradouro, Maria Antônia Múglia do sexto ao nono ano, Mário Macedo, além de vários professores de outras escolas.
De acordo com a Diretora Regional do Sindicato Único dos Trabalhadores em educação (Sind UTE), Sandra Bittencourt, o motivo da greve é para que o Estado pague o piso nacional que corresponde a R$ 3.845,65 para professores.
O piso foi criado em 1.998 e em 2008 o Supremo Tribunal Federal (STF) determinou o pagamento. Atualmente, um professor para trabalhar 24 horas semanais, o salário inicial é de R$ 2.251,79.
Os servidores também pedem a não aprovação da Reforma Fiscal que está para ser votada na Assembleia Legislativa. De acordo com a diretora do Sind Ute, com a aprovação da Reforma, os professores não terão mais direito a reajuste salarial por um determinado tempo, férias prêmio e progressão salarial.
“Nós estamos sem reajuste salarial desde 2018. É questão de sobrevivência. Nós estamos convocando a todos os professores de escolas estaduais para que o Governador pague o piso nacional”, informou Sandra.
Nesta quarta-feira, dezenas de professores da rede estadual de Muriaé estarão indo a Belo Horizonte participar de uma manifestação, pedindo que o Governo do Estado comece a pagar o piso salarial. Não há previsão para o encerramento da greve.