Secretaria de Saúde detalha como será o armazenamento das vacinas da Pfizer em Minas

A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) detalhou como as vacinas da Pfizer, contra a Covid-19, serão armazenadas no estado. Dos que chegaram ao Brasil, o imunizante feito em parceria com o laboratório alemão BioNtech é o que exige as temperaturas mais baixas para conservação.

A SES explica que a Central Estadual da Rede de Frio de Minas Gerais, que fica no Bairro Itaipu, Região do Barreiro, em Belo Horizonte, passou a contar com dois ultrafreezers. Os equipamentos custaram cerca de R$ 80 mil e têm capacidade de refrigeração de -80°C e -56°C. Cada um deles pode armazenar 100 mil doses da vacina.

A pasta ainda afirma que o estado aguarda a chegada de mais nove ultrafreezers que serão doados pelo Ministério da Saúde. Serão seis com capacidade de 600 mil litros e três para 800 mil litros.

“Além disso, a SES-MG adquiriu 617 câmaras refrigeradas para armazenamento de 2ºC a 8ºC, com capacidade entre 200 e 400 litros. Esses equipamentos foram entregues para 462 municípios mineiros, além das 28 Unidades Regionais de Saúde (URSs)”, diz a secretaria.

Sobre a cobertura dos 853 municípios, a SES-MG afirma que ainda vai definir a localização dos ultrafreezers a partir da chegada de novas doses contra a Covid-19 que exijam ultra-baixa temperatura, e que novos investimentos podem ser realizados conforme a necessidade. “O primeiro lote contendo 50.310 doses da Pfizer para Minas Gerais foi enviado à Rede de Frio do município de Belo Horizonte, responsável pelo acondicionamento das doses, seguindo as determinações do Ministério da Saúde para que os referidos imunizantes servissem, inicialmente, às capitais do país”, detalha.

Pfizer no Brasil

É a primeira remessa de um lote de 100 milhões de doses adquirido pelo governo federal. Segundo nota técnica divulgada pelo Ministério da Saúde, a vacina da Pfizer deve ser aplicada com intervalo de 12 semanas entre a primeira e a segunda dose.

A informação contraria a orientação dada pela fabricante da vacina, que estabelece prazo de aplicação de 21 dias entre a primeira e a segunda doses.

Em sua justificativa, o Ministério da Saúde se baseia no intervalo adotado pelo Reino Unido, que ampliou o prazo com base em estudos de eficácia e segurança do imunizante.

A nota técnica aponta 80% de efetividade da vacina na redução do risco de hospitalização no país europeu, com apenas uma dose em idosos de 70 anos ou mais.

“A oferta da vacina seguirá fluxo adotado até o momento para as demais vacinas, priorizando a oferta ao grupo prioritário sequencial previsto no PNI”, diz o Ministério da Saúde, em comunicado. (Com informações de Roger Dias)

 

Fonte: Estado de Minas

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Postado originalmente por: Portal Onda Sul – Carmo do Rio Claro

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