Elliot Costello é diretor da YGAP, empresa que incentiva empreendedores a agirem contra a pobreza ao redor do planeta, e visitava o Camboja para justamente trabalhar com outra ONG pelos direitos humanos quando aconteceu Thea.
Com a doçura de uma menina de apenas 8 anos, Thea lhe contou sua história: seu pai morreu e deixou sua família sem nada, ela foi enviada para um orfanato e por dois anos foi abusada física e sexualmente pelo homem que deveria lhe cuidar.
Enquanto contava a história, Thea segurou a mão de Elliot e gentilmente lhe pintou um coração e uma das suas unhas de azul. Para jamais esquecer a história de Thea, Elliot decidiu sempre pintar uma de suas unhas – e assim nasceu a campanha Polished Mad (Homem polido, em tradução direta, mas que também quer dizer Homem Pintado).
A campanha já acontece há três anos, e consiste em homens pintarem uma de suas unhas ao longo do mês de outubro, para levantarem atenção ao mal dos abusos físicos e sexuais contra crianças. O mote é direto: eu sou um homem polido.
Costello explica melhor: “O poder de parar isso está em suas mãos. Começa pintando uma unha, que leva a uma conversa, que leva a uma doação. Essa doação patrocina a prevenção e a proteção”.
Diversas celebridades, atletas e artistas aderiram à campanha, que já levantou em torno de 300 mil dólares.
O dinheiro será doado para programas de proteção e recuperação de traumas para crianças ao redor do mundo – e não são poucas: uma em cada cinco crianças sofre violências físicas e/ou sexuais.
