Tirar a segunda via da identidade virou motivo de emoção para Sara Policarpo, de 25 anos. Isso porque ela passou uma situação de constrangimento perante a um fotógrafo de Divinópolis, que apagou o cabelo black da cliente num programa de edição, alegando que a imagem sem tratamento iria ser “recusada” na emissão do documento. Após denunciar o caso, Sara conseguiu ter o RG em mãos com a foto original.
Na ocasião, Sara havia procurado a Unidade de Atendimento Integrado (UAI) de Divinópolis, para emitir a segunda via da identidade, já que em Itaúna, onde mora, o serviço não era feito. Ao tirar uma foto 3×4, o fotógrafo disse que não seria possível ela aparecer na imagem com o cabelo black. Ela teria que baixar o volume. Ela relatou a história em um post no perfil do Instagram, gerando muita indignação das pessoas com a situação de constrangimento pelo que ela teve de passar.
Mas nesta terça (24) a situação foi diferente: Sara conseguiu emitir a segunda via da identidade sem precisar mexer no penteado. O serviço foi agendado por um delegado da Polícia Civil para que a operadora fizesse o documento em Itaúna. Após ter o RG em mãos, a jovem chorou de felicidade.
A Polícia Civil destacou, que o cabelo ou penteado não interferem na confecção do documento e que precisam seguir “padrões técnicos mínimos para a fotografia a ser utilizada no processo de carteiras de identidade civil no estado”.
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