O município de Santana do Paraíso disponibiliza a vacina nas unidades básicas de saúde para crianças acima de 9 meses e adultos menores de 59 anos. Pessoas com 59 anos ou mais e gestantes devem consultar a equipe médica antes de entrar na fila da imunização. O uso do cartão de vacina é importante. Não deixe de leva-lo.
As salas de vacinação funcionam de segunda a sexta de 8h às 12h. Procure a Unidade de Saúde mais próxima de sua casa e leve seu cartão de vacinas.
A febre amarela voltou a chamar atenção, o retorno da doença ocorre meses após seu maior surto no Brasil ocorrido no primeiro semestre de 2017, no qual foram registrados casos em macacos e humanos.
Desde o início do 2º período de monitoramento da Febre Amarela, foram confirmados 47 casos em Minas Gerais, destes casos, 25 evoluíram para óbito e outros 99 casos continuam em investigação.
Considerando os recentes casos confirmados o serviço de saúde alerta para sintomas: febre alta, dores na cabeça e no corpo, náuseas e vômitos. A febre amarela é uma doença grave e pode levar a morte.
A febre amarela é uma doença infecciosa febril aguda, não contagiosa, causada pelo vírus da febre amarela, e que possui dois ciclos epidemiológicos de transmissão distintos: silvestre e urbano.
Situação de alerta em Ipatinga. Secretaria de Saúde chama não imunizados para vacina contra a febre amarela
TRANSMISSÃO
No ciclo silvestre da febre amarela, os macacos são os principais hospedeiros, e não são transmissores. Os macacos são importantes para identificar a presença do vírus. Quando aparecem macacos mortos o serviço de saúde é acionado. Portanto, os animais são sentinelas importantes para o homem e não devem ser importunados pelo homem.
Os vetores/transmissores são mosquitos com hábitos estritamente silvestres, sendo os gêneros Haemagogus e Sabethes os mais importantes no nosso meio. O homem participa como um hospedeiro acidental ao adentrar em matas, sem estar devidamente imunizado. Neste caso o mosquito pica um macaco infectado e depois pica o homem, transmitindo a doença.
No ciclo urbano, o homem é o único hospedeiro com importância epidemiológica e a transmissão ocorre a partir de vetores urbanos (Aedes aegypti) infectados. Não há transmissão de pessoa a pessoa, mas pode ocorrer transmissão vertical (da mãe para o feto). Neste caso o mosquito pica um homem infectado e depois pica outro homem transmitindo a doença.
SINTOMAS
Febre de início súbito com duração de até 7 dias, dor de cabeça (principalmente de localização supra-orbital), dor no corpo, dor nas costas, mal estar, calafrios, náuseas, tonteiras, dor abdominal, icterícia (pele amarelada) e/ou manifestações hemorrágicas.
PREVENÇÃO
Como a transmissão urbana da febre amarela só é possível por meio da picada de mosquitos Aedes aegypti, a prevenção da doença deve ser feita evitando sua disseminação. Os mosquitos criam-se na água e proliferam-se dentro dos domicílios e suas adjacências.
Qualquer recipiente como caixas d’água, latas e pneus contendo água limpa são ambientes ideais para que a fêmea do mosquito ponha seus ovos, de onde nascerão larvas que, após desenvolverem-se na água, se tornarão novos mosquitos.
Além disso, devem ser tomadas medidas de proteção individual, como a vacinação contra a febre amarela, especialmente para aqueles que moram ou vão viajar para áreas com indícios da doença. Outras medidas preventivas são o uso de repelente de insetos, mosquiteiros e roupas que cubram todo o corpo.