O candidato reconheceu e ouviu dos representantes da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) que a produção e o interesse dos empresários por Minas estão em níveis precários
Candidato ao Senado pelo estado de Minas Gerais, o deputado federal Rodrigo Pacheco (DEM), em encontro com representantes da Câmaras de Dirigentes Lojistas (CDL), disse que o estado precisa ser menos burocrático, com a diminuição da carga tributária e, ao mesmo tempo, com mais estímulo ao setor produtivo. Pacheco é candidato na coligação “Reconstruir Minas”, que é encabeçada pelo postulante ao Palácio da Liberdade Antonio Anastasia (PSDB).
“A grande virada ética que precisamos fazer no Brasil é o combate à corrupção, que é fruto da burocracia, ou seja, a criação de dificuldades para se vender facilidades. A burocracia é a mãe da corrupção. A partir do momento em que passamos a ter um estado menor, com procedimentos mais claros, teremos uma menor incidência da corrupção”, afirmou.
Rodrigo Pacheco recebeu diversas demandas do setor, como a alta carga tributária do estado, a burocracia para empreender e a falta de estímulo da administração pública para o setor produtivo. O candidato reconheceu e ouviu dos representantes da CDL que a produção e o interesse dos empresários por Minas estão em níveis precários. Um dos males, segundo Pacheco, são os entraves de quem se interessa em abrir seus negócios em Minas.
“No Senado, temos uma pauta enorme de interesse do setor produtivo. Quero ser senador para defender Minas Gerais, defender quem produz, com uma legislação mais simples e mais clara. Tudo que for para simplificar e diminuir a carga tributária, que respeite a Constituição Federal, terá o meu apoio”, afirmou. Pacheco propôs a modernização das relações entre o estado e o setor da produção.
Ele adiantou que uma de suas atribuições, caso seja eleito para o Senado, será combater projetos que, segundo ele, tenham o objetivo de aumentar a burocracia, em vez de diminuí-la. O candidato declarou ser preciso acabar com as “invencionices legislativas” que costumam surgir no Congresso Nacional, na forma de projetos de leis inócuos ou que tragam insegurança jurídica.
“Sou um defensor intransigente do desenvolvimento econômico. A premissa do desenvolvimento humano é o desenvolvimento econômico, é permitir que o empresário trabalhe, é não criminalizar a atividade produtiva, e ter menos burocracia e mais segurança jurídica. Precisamos de um grande pacto para fazer Minas Gerais um estado produtivo”, afirmou Pacheco.
O candidato afirmou que a burocracia e a carga tributária de Minas Gerais são maiores que as de outros estados da federação.
“Vamos fazer a reforma tributária no país. Estou imbuído disso, caso seja eleito senador. Em Minas, essas constantes mudanças de alíquotas de ICMS geram, a longo prazo, perda de arrecadação porque as empresas saem daqui. É melhor uma alíquota menor porque o fato gerador aumenta. Minas se acostumou a perder empresas para outros estados e fomos pouco reativos a isso”, declarou.
Pacheco argumento que durante seu mandato como deputado federal, defendeu um cenário menos burocrático para o empresário. “Creio em projetos de lei que visem desburocratizar, que empreendedores, dos menores aos maiores, possam empreender de maneira mais livre, e com um estado que, não atrapalhando, já ajuda muito, é a tônica que sempre usei na minha atividade parlamentar”.
G.R