Casos prováveis em Minas saltam de 4.671 para 6.988 em uma semana, com cinco mortes, aponta boletim da Secretaria de Saúde. Poças e entulho viram criadouros e elevam o perigo.
Moradores da capital e cidades do interior de Minas obrigados a deixar suas casas devido às fortes chuvas que atingiram a cidade nos últimos dias e tendem a se repetir precisam de acompanhamento médico. Desde a semana passada, os profissionais de saúde estão em alerta e orientando a população sobre os riscos de doenças decorrentes de alagamentos e enchentes, como hepatite, tétano e leptospirose.
Mas o perigo não para por aí. O vaivém de chuvas alternadas com dias de sol fornece ainda o ambiente perfeito para a proliferação do Aedes aegypti, o mosquito transmissor da dengue, chikungunya e zika: água acumulada nas ruas, em montes de entulho, jardins, quintais ou até em pequenos vasos de planta se transformam em criadouros. A tendência é de que a escalada dessas doenças se torne ainda mais forte.
A dengue já lidera as estatísticas dessas arboviroses e cresce aos saltos, aponta boletim da Secretaria de Estado de Saúde (SES) divulgado ontem. Os casos prováveis da enfermidade passaram dos 4.671 registrados até a terça-feira da semana passada para 6.988 no levantamento de ontem – o que dá uma média de 200 diagnósticos suspeitos e/ou
confirmados por dia em Minas. As regiões Nordeste, Leste, Sul e Sudeste de Minas estão em alerta.
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Postado originalmente por: Manhuaçu News