Reunião termina sem solução para crise no atendimento hospitalar em Timóteo

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Uma reunião realizada na Cidade Administrativa, em Belo Horizonte, acabou sem uma solução para a situação

Em uma tentativa de resolver a inadimplência do Estado de Minas Gerais com a área de saúde de Timóteo, uma reunião realizada na Cidade Administrativa, em Belo Horizonte, acabou sem uma solução para a situação que é considerada grave pelas autoridades municipais.

Durante o encontro, na terça-feira, com o chefe de gabinete da Secretaria de Estado de Saúde (SES), Lisandro Carvalho de Almeida Lima, o secretário de Saúde de Timóteo, Eduardo Morais, apresentou duas reivindicações: que o Estado pagasse a dívida em atraso no valor de R$ 18 milhões e repasse outros R$ 1,3 milhão do débito com o Hospital e Maternidade Vital Brasil/São Camilo (HMVB). O diretor do hospital, Geovane Freitas, também participou da reunião.

Eduardo Morais explicou que o chefe de gabinete “foi sensível às demandas do município”, mas alegou dificuldades do estado em cumprir os compromissos. Diante disso, o secretário de Saúde de Timóteo reiterou que vai continuar dialogando com a direção do Hospital Vital Brazil para manter os atendimentos de urgência e emergência, ou seja, aqueles que colocam em risco a vida dos pacientes. Os demais atendimentos, chamados eletivos, permanecerão suspensos e os pacientes serão redirecionados para outras unidades hospitalares credenciadas pelo SUS.

O secretário enfatizou, também, que o Município está em dia e não possui qualquer débito com o Hospital Vital Brazil, por isso aguarda que o Estado consiga pagar os débitos para os atendimentos voltarem à normalidade.

Eduardo também tem mantido conversações com o secretário de Saúde de Coronel Fabriciano, Ricardo Cacau, para que o Hospital Dr. José Maria Morais atenda a demanda dos usuários de Timóteo, caso seja necessário.


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