Represa de Furnas volta a registrar Cota 762 para garantir geração de energia e uso múltiplo

Ministro Alexandre Silveira destaca ações para a recuperação dos reservatórios após a maior seca enfrentada pelo país no ano passado

Foto: Rony Ramos

A represa de Furnas, no Sul de Minas, voltou a registrar o seu nível superior a 762 metros acima do mar no último final de semana, segundo dados do Operador Nacional do Sistema (ONS). A chamada Cota 762 é considerada como o volume mínimo para garantir o uso múltiplo da represa, como a geração de energia, psicultura, atividades aquáticas e para o grande turismo na região. O volume útil da represa ultrapassou os 57%.

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, que também é mineiro, ressaltou o trabalho realizado pela pasta para a recuperação do nível da represa. Segundo Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (CEMADEN), o Brasil viveu, em 2024, a pior seca dos últimos 74 anos, prejudicando o nível dos reservatórios de água em todo o país.

“Depois de enfrentarmos a maior seca da história do país, conseguimos, com muito planejamento, aprimorar a gestão dos recursos energéticos nas bacias hidrográficas para manter o atendimento energético em harmonia com a segurança hídrica. Com isso, aliado ao período chuvoso, conseguimos restabelecer o nível dos principais reservatórios do país. Tomamos medidas para reduzir a vazão de água nas usinas à jusante e priorizamos a produção de energia no Norte do país, reduzindo a dependência do reservatório de Furnas. Sabemos da importância de Furnas para o turismo e, consequentemente, para a economia da região. Vamos seguir trabalhando para garantir a segurança energética e o desenvolvimento econômico do Sul de Minas e de todo o país”, explicou o ministro Alexandre Silveira.

A partir da articulação do ministro, duas resoluções com regras operativas da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) entraram em vigor no dia 2 de dezembro do ano passado (resoluções 193 e 194, de 10/5/24).

As medidas estabeleceram, para os reservatórios das usinas hidroelétricas (UHEs) de Furnas e Mascarenhas de Moraes, no rio Grande, em Minas Gerais; e de Emborcação e Itumbiara, no rio Paranaíba, em Goiás, restrições de defluências máximas, preservando o nível dos reservatórios. Naquela época, a represa de Furnas registrava nível abaixo de 757 metros acima do mar, com menos de 28% de volume útil.

Além das recentes resoluções da ANA, as políticas públicas implementadas pelo Ministério de Minas e Energia nos últimos dois anos para incentivar a produção de energia de outras fontes limpas também ajudaram na recuperação dos reservatórios. As energias solar e eólica registraram aumento de 125% na produção em comparação com o período 2019/2022, diminuindo a dependência da produção de energia hidráulica.

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