Relembre a campanha do bicampeonato da Seleção Brasileira em Tóquio 2020

Alemanha, Costa do Marfim, Arábia Saudita, México e Espanha ficaram para trás na trajetória da Canarinho até o topo do pódio

Antes de entrar em campo em Yokohama para enfrentar a Espanha na decisão dos Jogos Olímpicos de Tóquio, a Seleção Brasileira tinha na campanha motivos de sobra para confiar no bicampeonato. Invicto, o Brasil tinha dois empates, três vitórias, oito gols marcados e apenas três sofridos. Depois do triunfo por 2 a 1 sobre os espanhóis, neste sábado (7), a Seleção está no lugar mais alto do pódio novamente. Vamos relembrar a trajetória do Brasil até o segundo ouro de sua história!

Leia também:

Boxe: Hebert nocauteia campeão mundial e conquista o ouro nos Jogos Tóquio 2020
Canoagem: Isaquias Queiroz conquista o ouro e soma quatro pódios olímpicos

Fase de grupos

Brasil 4 x 2 Alemanha

O segundo título olímpico começou por onde o primeiro terminou. Em reedição da final da Rio 2016, a Seleção encarou a Alemanha na estreia em Tóquio. Tratou de aplicar, logo no primeiro tempo, uma blitzkrieg à brasileira, com direito a hat-trick de Richarlison. Com grande volume de jogo, a Canarinho criou muitas chances e poderia até ter ampliado a já extensa vantagem. A Alemanha teve ainda um jogador expulso no segundo tempo, mas cresceu na partida e descontou para 3 a 2, até que Paulinho liquidou a fatura com uma bomba no ângulo.

Brasil x Alemanha pela primeira rodada dos Jogos Olímpicos Tóquio 2020. Paulinho
Seleção abriu caminhada para o ouro com vitória por 4 a 2 sobre a Alemanha
Créditos: Lucas Figueiredo/CBF

Brasil 0 x 0 Costa do Marfim

Na sequência, a Seleção enfrentou a Costa do Marfim e a desvantagem numérica, já que, logo aos 12 da primeira etapa, Douglas Luiz foi expulso. A partida, equilibrada até ali, ficou ainda mais acirrada. Com muita entrega da equipe, no entanto, o Brasil não só evitou sofrer gols como continuou controlando o jogo. Criou boas chances e levou muito perigo à meta marfinense, mesmo com um a menos até os 34 do segundo tempo, quando Kouassi também foi expulso.

Brasil x Costa do Marfim pela segunda rodada da Olimpíada de Tóquio. Martinelli e Paulinho
Brasil e Costa do Marfim ficaram no 0 a 0
Créditos: Lucas Figueiredo/CBF

Brasil 3 x 1 Arábia Saudita

Com a classificação já encaminhada, o Brasil foi a campo contra a Arábia Saudita em busca da liderança do grupo. E conseguiu. Propondo o jogo desde o início, como de costume, a Seleção abriu o placar logo aos 13 minutos, com gol de cabeça de Matheus Cunha. Treze minutos depois, também de cabeça, os árabes empataram com Al Amri. Os brasileiros seguiram no ataque, criando boas oportunidades. Aos 30 do segundo tempo, Daniel Alves cobrou falta na área, Bruno Guimarães deu passe de cabeça e Richarlison completou para o fundo do gol, colocando o Brasil em vantagem novamente. Aos 47, após bela jogada coletiva, o Pombo fecharia a conta: 3 a 1 e passaporte brasileiro carimbado rumo às quartas.

Brasil x Arábia Saudita pela terceira rodada da Olimpíada de Tóquio. Richarlison.
Richarlison fez dois gols na vitória do Brasil por 3 a 1 sobre a Arábia Saudita
Créditos: Lucas Figueiredo/CBF

Quartas de final

Brasil 1 x 0 Egito

Desde o início do mata-mata, a Seleção foi com tudo para cima do Egito. A primeira chance veio logo aos cinco minutos, mas o goleiro El Shenaway impediu a finalização de cabeça de Richarlison. Aos 15, Antony quase marcou de perna esquerda. Aos 18, foi a vez de Matheus Cunha. O camisa 9 e o Pombo tiveram mais uma chance cada, assim como Douglas Luiz, mas nada de o placar se alterar. A insistência brasileira foi premiada aos 36: após boa jogada individual de Richarlison, Matheus Cunha recebeu no meio e finalizou bonito para levar o Brasil às semifinais.

Brasil e Egito se enfrentaram no Estádio de Saitama. Matheus Cunha
Matheus Cunha fez o único gol de Brasil 1 x 0 Egito
Créditos: Lucas Figueiredo/CBF

Semifinal

Brasil 0 x 0 México (4 x 1 nos pênaltis)

Na reedição da final de 2012, muito equilíbrio marcou o confronto entre Brasil e México. O goleiro Ochoa parou o ataque canarinho em várias oportunidades ao longo do tempo regulamentar e da prorrogação. Já a defesa brasileira, pouco acionada, afastou os dois lances de maior perigo dos mexicanos já no fim do primeiro tempo. Aos 36 da segunda etapa, a principal chance da partida foi da Amarelinha: a cabeçada de Richarlison parou na trave, passou por trás de Ochoa e não entrou. Nos pênaltis, a atuação foi de almanaque. Uma boa cobrança de Daniel Alves abriu o placar. A defesa de Santos na primeira batida deixaram o Brasil em vantagem. Na sequência, Vásquez ainda mandou na trave e Gabriel Martinelli, Bruno Guimarães e Reinier, com cobranças indefensáveis, garantiram a classificação para a grande decisão. O resto é história. E dourada.

Seleção Olímpica mediu forças com o México pela semifinal da Olimpíada de Tóquio 2020. Reinier
Classificação para a final veio na disputa por pênaltis contra o México
Créditos: Lucas Figueiredo/CBF

Final

Brasil 2 x 1 Espanha

Diante de um adversário poderosíssimo, o Brasil mostrou sua força. Quando não deu na técnica, foi na raça. Quando não deu no jeito, foi na vontade. Com gols de Matheus Cunha e Malcom, a Seleção Brasileira superou a Espanha por 2 a 1 na grande final e subiu no lugar mais alto do pódio pela segunda vez na história!

Seleção Olímpica enfrentou a Espanha no Estádio de Yokohama, na final da Olimpíada de Tóquio 2020. Malcom
Malcom fez o gol que definiu a vitória sobre a Espanha na final
Créditos: Lucas Figueiredo/CBF

*As informações são da assessoria da Confederação Brasileira de Futebol (CBF)

 

Pesquisar