Receita Federal estima que 325 mil mineiros terão que devolver auxílio-emergencial

A principal novidade do Imposto de Renda 2021 pode causar um aperto no bolso do contribuinte

A Receita Federal informou que 325 mil mineiros, que receberam o auxílio-emergencial em 2020, deverão ser obrigados a devolver o dinheiro ao Fisco. Essa é uma das principais novidades do Imposto de Renda de 2021.

No entanto, a regra só é válida para as pessoas que, além do “coronavoucher”, receberam outros rendimentos tributáveis acima de R$ 22.847,76, ao longo do ano passado.

Lembrando que essa decisão está relacionada as regras incluídas pelo Congresso Nacional na legislação que criou o auxílio-emergencial.

Conforme o especialista em direito tributário, Bernardo Moreira, os contribuintes vão precisar informar os valores do auxílio-emergencial na seção “Rendimentos Recebidos de Pessoa Jurídica” da declaração.

Desta forma, os contribuintes que se enquadrarem nessa situação vão ser obrigados a devolverem os valores do benefício. Moreira afirmou que a devolução terá que ser feita, inclusive a dos dependentes e, para isso, a receita vai gerar um Documento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf).

Ao todo, a Receita espera que mais de 32 milhões de brasileiros tenham que entregar a declaração de Imposto de Renda em 2021. No entanto, o Fisco não acredita que a obrigatoriedade da declaração referente ao auxílio aumente o número de declarantes.

 

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