Era adolescente e a Igreja onde era membro foi assaltada. Levaram aparelhagem de som, e instrumentos e até algo a mais. O pastor da Igreja era o Pr. Evaldo Carlos, na igreja tinha um membro que era Delegado. Fizeram um boletim de ocorrência, e iriam iniciar as investigações.
Como havia um local arrombado e a noite seria inviável o reparo. Foi aconselhado pelo delegado que alguém ficasse vigiando a igreja, pois esse tipo de gente costuma voltar. Então se não me falha a memória foram escalados: Eu (com meu nunchaku), Marquinho “Taruíra” (com sua corrente de skatista), Adolfo (com suas baquetas) e Ednelson (com seu canivete de descascar laranja).
Passamos a noite na igreja, até certa hora acordado e contando piadas, depois lanchando, quando o silêncio aumentou começamos a orar, depois nos dividimos em turnos de hora em hora. Deu certinho até o segundo turno do dono do descascador de laranjas. Aí todos acordamos só quando o sol bateu na galeria onde estávamos.
Como ansiávamos pela manhã, como o salmista ansiava pelo perdão do Senhor. Mas ele tinha a convicção de que o Senhor o perdoaria. Sim, estava convicto de que Ele reconhece nossa sincera confissão e tem prontidão em nos perdoar. Estava disposto a aguardar a misericórdia e a redenção do Senhor.
Pense nisso, porque viver atormentando e angustiado se é possível pedir o perdão ao Senhor, mudar de atitudes e confiar no Seu perdão.
Um grande e forte abraço.
Nos eternos e fraternos laços do amor de Cristo.
Rodrigo Fonseca Andrade
Um servo que sempre anseia pelas misericórdias do Senhor.
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