Autoridade pode ser atribuída, adquirida ou ser nata. Existem aqueles que exercem autoridade por serem reconhecidos no meio onde estão, aqueles que adquirem por poder (seja ele financeiro ou de força) e outros recebem a autoridade por sua função em uma sociedade.
Mateus 7.28,29
Retirado de Arquivo Pessoal
Força não demonstra autoridade. Tenho dois cachorros Spiker e Theobaldo (os meus filhos preferem chamá-lo de Théo), o primeiro é “rasga saco”, o segundo um poodle. Ambos tem medo de mim, mas o primeiro reconhece minha autoridade eu o chamo ele vem, brinca comigo e sempre me obedece. O segundo quando eu chamo ele corre, foge de mim, se esconde, brinca comigo só quando quer alguma coisa.
Jesus começa o seu sermão, conhecido como o da Montanha. Nele relata as beatitudes ou bem-aventuranças (cujo termo original está no plural e significa plena satisfação), fala como devemos nos portar neste mundo, declara o cumprimento da lei e das profecias, ensina os aspectos básicos da vida cristã, inspira-nos a buscar o Reino de Deus e sua justiça como prioridade, a não julgar as pessoas, reconhecendo a bondade de Deus, nos conscientizando de como é difícil caminhar com Cristo e como fazer para diante das dificuldades do dia a dia não venhamos sucumbir.
Nos versos 28 e 29 ele concluiu (“synteleö” – concluiu, terminou, executou, completou e a minha favorita CUMPRIU) seu discurso e sua autoridade é reconhecida.
Sua autoridade é reconhecida porque foi o único capaz de cumprir toda a Palavra de Deus, e todo o seu ensino. Não tinha ajustado a verdade à sua própria interpretação, não tinha ensinado apenas o que lhe era conveniente. Sua doutrina (“didachē” – ensino, instrução, ou melhor seu conteúdo) era diferente. Não ocasionava medo mas segurança, não transmitia angústia mas paz, não era vaga mas tinha conteúdo.
A autoridade de Cristo não procedia de força, mesmo sendo Todo-Poderoso, mas procedia do conteúdo de Seu ensino e de sua capacidade de cumpri-lo.
Pense nisso e busque observar a doutrina de Cristo e como você pode cumpri-la.
Um fraterno abraço nos eternos laços do amor de Cristo.
Rodrigo Fonseca Andrade
Um servo que apesar das dificuldades tenta cumprir pelo menos parte da doutrina de Cristo o Senhor.
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