Rascunhos da Vida: Pós-guerra…

O pós-guerra sempre influenciou a história humana. Como eu me portarei frente aos desafios impostos a mim, como será minha relação com o mundo ao meu redor, e como minha fé se portará diante de uma realidade avassaladora.

Êxodo 14 e 15.1-3

Retirado do site: https://www.freeimages.com/pt/photo/war-cemetery-1192827

Hoje estamos em guerra, não uma guerra entre nações onde uma tenta apropriar-se do que é do outro, ou impor uma hegemonia de raças ou nações. A guerra que traçamos é contra um vírus, um pequenino e traiçoeiro vírus, com suas inexplicáveis formas de agir. Um vírus que não obedece a padrões precisos, que não tem uma métrica sequencial de infecção, propagação e destruição. Não temos explicação lógica para pessoas dentro da mesma casa não serem contaminadas, ou aqueles portadores de comorbidades conseguirem sobreviver e pessoas aparentemente sem risco algum perdem sua vida devido à contaminação viral.

Não podemos ignorar a realidade, não é possível viver numa caixinha, e muito menos imaginar que os problemas que enfrentamos são de responsabilidade de uma minoria e eu nada tenho nenhuma parcela de contribuição. A guerra na qual estamos terá um resultado, nós não sabemos qual, mas entendemos que o Senhor o sabe. Agora como posso vencer essa guerra? Há uma maneira? Bem, na minha simplória forma de entender precisamos de algumas atitudes para vencer essa guerra, e são elas:

Não perder a confiança no poder do Altíssimo. Deus com certeza tem poder para eliminar o vírus, trazer a cura, fazer-nos passar por uma infecção sem maiores sequelas. Mas faz-se necessário uma íntima segurança de que o Senhor tem todo o poder e nada passa despercebido aos seus olhos.

Conhecer o inimigo e estar disposto a enfrenta-lo. É necessário que tenhamos o máximo de conhecimento sobre o nosso inimigo, é preciso conhecer suas características, sua forma de agir, suas intenções (quando uma pessoa, ou sociedade), para então saber como enfrenta-lo de verdade. Um lutador analisa seu oponente antes de uma intervenção, mesmo que durante o ataque venhamos a não resistir. É preciso saber sobre o vírus, como ele age, como se propaga, como podemos nos livrar dele, procure fontes confiáveis.

Não se intimidar com más notícias. Com certeza más notícias virão aos nossos ouvidos, pois uma única vida perdida já é uma notícia avassaladora. Mas, se permitimos que essas más notícias nos abalem, invadam o nosso coração e corrompam nossa fé, estaremos prontos para nos entregar antes da batalha. Repare a fala do povo de Israel: “não havia sepulturas suficientes no Egito?”, em outras palavras “não poderíamos morrer sem enfrentar o inimigo, sem o sofrimento, sem a dor?”. Olhe a resposta de Moisés: “não temais, aquietai-vos, e vede o livramento que o Senhor dará”. Pertence a Deus o livramento, mas a nós o aquietar-se.

Creia no sobrenatural. Os egípcios entraram atrás dos israelitas, eles eram melhor preparados, mais velozes, tinham melhor tecnologia, ou seja, tinham tudo para alcança-los e vencer a batalha. Mas, veio o Senhor embaraçou suas rodas e os fez andar com dificuldade, então fechou o mar sobre eles. O sobrenatural pertence a Deus, e Ele sim pode intervir neste momento tão difícil. Portanto, não perca a confiança em Deus, permita-se conhecer o inimigo, mas não se intimide com ele, pois você tem motivos suficientes para crer no sobrenatural de Deus e sobreviver no pós-guerra com uma fé inabalável.

Um grande e forte abraço.
Nos eternos laços do amor de Cristo.

Rodrigo Fonseca Andrade
Um servo no processo de vencer a guerra e permanecer com fé no pós-guerra.

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