Sempre fui muito curioso. Adorava aprender, conquistar conhecimento. Acho que minha mãe percebeu isso é sempre me presenteou com brinquedos que aguçavam minha criatividade.
Certa vez ganhei o “Laboratório Eletrônico”, que nada mais era que uma bancada de testes composta de diodos, elétrodos, resistências, amplificadores, que ao serem alimentados por uma fonte de energia (pilhas) permitiam a execução de mais de cem experiências.
Com ele criei telégrafo (tinha até uma tabela de código Morse), campainha, jogos de coordenação motora, e um rádio amador que me rendeu um bom puxão de orelha.
O danado do radinho interferia em frequências de rádio num raio de até cem metros. E quando eu soube disso fiquei tentando a brincar com a vizinha, que sempre ouvia a rádio “Montense”.
Comecei a falar no microfone: “Estou vendo você”, “não saia daí”, “onde você vai?”, “eu sei o seu nome”…
A vizinha preocupada chamou minha mãe para orar pelo “espírito do radinho”. Ela foi. E ouvido de mãe, é ouvido de mãe. Então rapidamente ela ouviu e identificou o “espírito”, orou para Deus proteger aquele lar. E a partir daí a brincadeira acabou com uma boa dor na minha orelha.
Conhecimento se adquire em livros, sala de aula, conversas e outros meios. Mas sabedoria ( hokhmāh – sabedoria, tino, conhecimento ordenado) só é concedida por Deus.
Por isso toda a terra buscava Salomão, pois Deus colocara esse dom em seu coração (versículo 24). Tiago por sua vez diz que quem não possuí sabedoria peça a Deus que tem em abundância e concede com liberalidade (Tiago 1.5).
Pense nisso, você pode ser rico, ter muitos diplomas, ser autodidata, mas nenhum conhecimento humano se compara a sabedoria de Deus. Mas Ele tem prazer em distribuir aqueles que lhe rogam.
Um grande e forte abraço.
Nos fraternos laços do amor de Cristo.
Rodrigo Fonseca Andrade
Um servo que busca adquirir sabedoria e não só conhecimento.
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